Pode parecer um completo absurdo em 2025, mas num mundo em que até os clubes de vídeo são quase um mito urbano, há quem ainda não tenha superado o fim dos famosos envelopes vermelhos da Netflix.
Estamos a falar do serviço de aluguer de DVDs por correio que terminou em 2023, depois de 25 anos a entregar cinema à porta dos americanos. Agora, Frank Morano, vereador de Staten Island, quer que a empresa volte atrás.
Ou seja, numa carta dirigida ao CEO da Netflix, Ted Sarandos, o político argumenta que os DVDs eram uma verdadeira “tábua de salvação” para muitos clientes mais velhos ou pouco adeptos das novas tecnologias. Além disso, lembra que nem todos os clássicos chegaram ao streaming e que muitos permanecem exclusivos ao formato físico.
A nostalgia do físico?
Morano vai ainda mais longe! Salienta que os DVDs eram vitais para quem vive em zonas com acesso limitado à internet. Sem buffering, sem limites de dados, apenas um endereço físico e a promessa de receber filmes em casa.
Para o vereador, acabar com este serviço “fez sentido para os contabilistas, mas para as pessoas foi como fechar a cortina num espetáculo que ainda tinha público a aplaudir”.
Netflix não vai (obviamente) ceder
Como deve imaginar, é quase impossível que a Netflix volte atrás.
O negócio físico já era residual quando ainda fazia algum sentido, e mesmo que existisse um regresso, nunca faria qualquer sentido investir (novamente) na logística.
Mas, a verdade é que ainda parece existir espaço para o DVD ou Blu-Ray no mercado mundial. Estar dependente daquilo que as plataformas de streaming querem mostrar… É… Por vezes… Mau. Aliás, é mesmo muito mau. Existem filmes e séries que simplesmente desapareceram do mercado, com a única alternativa a ser a pirataria.
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