A Apple estå a dar um ultimato aos seus fornecedores: ou investem em automação para reduzir custos de produção, ou arriscam perder contratos futuros, incluindo o super lucrativo iPhone.
A lĂłgica Ă© simples! Menos trabalhadores, mais robots, maior eficiĂȘncia e custos mais baixos.
Muita pressĂŁo que nĂŁo aparece por acaso. Afinal, esta mudança permitiria Ă Apple absorver parte do impacto das novas tarifas de Donald Trump, que prometem encarecer cada iPhone produzido fora dos EUA. Isto ao mesmo tempo que tambĂ©m seria possĂvel lidar com os sempre crescentes custos no lado dos chips.
Sem ajudas desta vez?

No passado, a Apple chegou a financiar diretamente os seus parceiros para que conseguissem comprar o equipamento necessårio à modernização das linhas de montagem. Mas isso mudou!
Cada fornecedor terå de arranjar forma de investir sozinho em robótica e automação. Quem não o fizer, arrisca-se a ficar fora da lista de encomendas.
China continua a ser o calcanhar de Aquiles da Apple!
Mesmo com a mudança gradual de produção para paĂses como a Ăndia, Ă© impossĂvel cortar a dependĂȘncia da China.
A maior parte das milhares de peças que compĂ”em um iPhone ainda vĂȘm de fĂĄbricas chinesas, o que torna inevitĂĄvel que o grosso da cadeia de fornecimento continue a falar mandarim. Resultado? Cada tarifa aplicada sobre produtos chineses impacta diretamente os custos da Apple.
Sinal de que os preços não vão aumentar?
Existe algum medo Ă volta dos novos iPhone 17, e ademais produtos prontos a anunciar no dia 9 de Setembro. Os custos estĂŁo inegavelmente mais altos! HĂĄ tarifas, os componentes subiram de preço, e a logĂstica tambĂ©m. PorĂ©m, a Apple nĂŁo parece ter grande vontade de aumentar preços, pelo menos nĂŁo de forma generalizada.
Aumentar as margens é importante para a Apple, mas mais que isso, manter os preços mais ou menos controlados também parece ter um grande peso naquilo que a empresa pode ou quer fazer.

