Parece um simples hábito, mas não é. A forma como escreve no telemóvel pode dizer mais sobre si do que imagina. E se é daquelas pessoas que ainda segura o smartphone com uma mão e escreve mensagens com apenas um dedo, prepare-se: os especialistas garantem que esse gesto, aparentemente ultrapassado, revela traços de personalidade profundos… e bastante reveladores.
Se escreve mensagens só com um dedo é uma pessoa especial
Numa era em que os mais jovens digitam com os dois polegares e vivem ligados ao ecrã a cada segundo, quem escreve com um só dedo vai contra a corrente. Mas não por estar desatualizado. Pelo contrário. São pessoas que pensam antes de agir. Não enviam mensagens impulsivas. Preferem parar, refletir e responder com clareza. E mesmo que demorem cinco minutos a responder, quando o fazem é para dizer exatamente o que querem dizer.
Estas pessoas não encaram as mensagens como uma corrida. Não há pressa. Há cuidado. Antes de carregar em “enviar”, garantem que o texto está claro, completo e sem margem para mal-entendidos. Nada de abreviações confusas ou emojis em excesso. E isso, hoje em dia, é raro.
Mas há mais. Quem escreve com um dedo está confortável com quem é. Não sente necessidade de seguir modas ou parecer mais moderno do que aquilo que é. Adaptou-se à tecnologia, sim, mas à sua maneira. E é essa autenticidade que os distingue.
Outro aspeto curioso?
Estas pessoas vivem mais no mundo real do que no digital. Pegam no telemóvel apenas quando precisam. Levantam os olhos, observam o que está à sua volta e sabem ouvir. São mais presentes. E isso faz toda a diferença.
Não são de partilhar tudo. Não enviam mil mensagens a contar o que se passou no supermercado. Quando comunicam, fazem-no com propósito. Dizem apenas o que é importante e evitam alimentar confusões por escrito. Se for preciso discutir, preferem fazê-lo cara a cara. Nada de guerras de texto.
São também mais cuidadosos. Os erros ortográficos raramente acontecem. O facto de escreverem devagar permite-lhes prestar atenção a cada palavra, a cada detalhe. E, no fundo, isto reflete-se em tudo o que fazem.
Há ainda um lado nostálgico
São de uma geração que escreveu cartas, usou telefones com disco e leu mapas em papel. Carregam memórias de um tempo diferente, mas não resistem ao presente. Ou seja, vivem entre dois mundos com equilíbrio.
Por fim, talvez o mais importante: estas pessoas vivem com intenção. Não correm atrás do tempo. Não vivem no automático. Fazem escolhas conscientes, seguem o seu próprio ritmo e não precisam de impressionar ninguém.
Portanto, da próxima vez que vir alguém a escrever com um só dedo, não pense que está desatualizado. Está, provavelmente, apenas mais atento, mais ponderado… e talvez até mais sábio do que muitos que vivem em modo turbo.
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