Acha que o mercado ia parar? Está muito enganado. A próxima geração de processadores AMD já começou a dar sinais de vida. Segundo novas informações vindas de fontes bem colocadas, a fabricante já enviou amostras dos chips Zen 6, com nome de código Medusa Ridge, para os seus parceiros mais próximos.
As mudanças não são poucas.
Mais núcleos por chiplet? Finalmente!
Durante anos, a AMD manteve o design de 8 núcleos por CCD (Core Complex Die), mas com o Zen 6 isso pode finalmente mudar.
De acordo com Yuri Bubliy (também conhecido como 1usmus, criador da ferramenta Hydra), a nova geração será produzida no processo N2 da TSMC. O processo de 2nm promete ganhos enormes em densidade e eficiência, abrindo espaço para mais núcleos. Assim, fala-se agora em 12 núcleos por CCD, acompanhados de 48MB de cache L3.
Falta saber se será uma estrutura monolítica ou uma configuração dual-CCX (6+6).
Se isto se confirmar, será uma mudança histórica para a arquitetura Ryzen, com impacto direto no desempenho em multitarefa e workloads pesados. Aliás, pode ser uma mudança de paradigma.
Novo I/O Die com foco na memória
Mas não é só nos núcleos que há novidades. O client I/O die (cIOD) também vai ser renovado, abandonando o processo de 6nm usado atualmente. A nova versão será produzida com litografia EUV mais avançada e trará um controlador de memória completamente novo.
A ideia é simples! Aumentar significativamente as velocidades de memória DDR5, que atualmente ainda são uma vantagem para o lado da Intel.
Assim, a arquitetura deverá continuar com dois canais DDR5, mas com uma eficiência bem maior.
Para os entusiastas… boas notícias!
Para quem gosta de afinar tudo ao pormenor, como ajustar a performance com PBO ou usar o Curve Optimizer, não há razão para preocupações. Estas ferramentas devem continuar a funcionar sem grandes mudanças, o que significa compatibilidade garantida com softwares como o Hydra.
Ainda falta, mas já há promessas
Embora estes Zen 6 só devam chegar ao mercado em 2026, o facto de as amostras já estarem nas mãos dos parceiros mostra que a fase de validação começou. Assim, com promessas como mais núcleos, melhor gestão de memória e litografia de 2nm, esta geração pode ser um novo marco na rivalidade com a Intel.
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