Sexta-feira, Agosto 8, 2025

Substituir a bateria do smartwatch ou comprar um novo?

Os smartwatches tornaram-se indispensáveis no dia a dia, mas tal como qualquer dispositivo eletrónico, também têm um prazo de validade. Em média, duram entre dois a cinco anos. Mas quando a bateria começa a dar sinais de cansaço, surge a grande dúvida: vale a pena substituir a bateria do smartwatch ou comprar um novo?

Substituir a bateria do smartwatch ou comprar um novo?

Infelizmente, a maioria dos modelos não foi pensada para trocas de bateria. Marcas como a Garmin usam baterias de lítio não removíveis e recomendam apenas atualizações de software ou limpeza das portas. Ou seja, nada de substituições. Já a Apple só aceita trocar a bateria do Apple Watch se esta estiver abaixo dos 80% de saúde e claro que cobra um preço que pode ultrapassar ou estar nos 100 Euros. Mas quando um modelo novo como o Apple Watch SE não é assim tão caro, a conta nem sempre compensa, sobretudo se o seu relógio for mais antigo, como o Series 4.

Muitos modelos de marcas como Huawei ou wearables menos conhecidos ficam praticamente inutilizáveis quando a bateria morre. Assim encontrar peças de substituição pode implicar importações dispendiosas. Apesar de existirem baterias à venda a substituição não é simples. É necessário abrir o dispositivo com lâminas finas, correndo o risco de danificar o ecrã ou os sensores. Ou seja, isto torna o processo arriscado para quem não tem experiência.

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Ainda assim, existem situações em que vale a pena investir na substituição da bateria. Se o seu smartwatch é de gama alta e ainda está na garantia, pode até conseguir a troca gratuitamente. Fora da garantia, há lojas especializadas que fazem este serviço por cerca de 79,99 €, com garantia incluída e, em alguns casos, entrega no próprio dia.

Se o seu relógio é premium, como a versão em titânio do Apple Watch Series 5, pagar para prolongar a sua vida por mais alguns anos pode ser uma excelente escolha. Caso contrário, o melhor mesmo pode ser investir num modelo novo e mais económico.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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