Há algumas semanas e quando Donald Trump era ainda Presidente, decidiu tornar a vida mais complicada para outra empresas chinesa antes de deixar a Casa Branca. Assim, ele ordenou que os americanos desistissem de qualquer investimento em nove empresas que alegadamente tinham lanços com as formas militares chinesas. Depois da Huawei, as atenções viraram-se assim para uma empresa que se encontra nessa lista. A Xiaomi! Por esse motivo os investidores tiveram de abandonar as ações ou outras formas de investimento. Quem ainda não o fez terá de o fazer até 11 de Novembro de 2021. No entanto a Xiaomi não está para brincadeiras e faz questão de contra-atacar para não ter o mesmo fim da Huawei.
Xiaomi contra-ataca para não ter o mesmo fim da Huawei
Entretanto depois disso, a Xiaomi contra-atacou e lançou um comunicado onde afirma que sempre seguiram todas as leis e regulamentações. Para além disso afirmaram também que tomariam todas as medidas necessárias para protegerem os interesses da empresa e dos investidores.
Hoje, a Bloomberg reporta que a Xiaomi, que é a terceira maior fabricante de smartphones do mundo, iniciou um processo contra os EUA. A Xiaomi quer que o tribunal ordene ao governo americano a reversão da lista negra que considera “inconstitucional”. O processo fala do secretário de Defesa Lloyd Austin e da secretária do Tesouro Janet Yellen como réus, embora nenhum dos dois ocupasse os cargos atuais quando o governo Trump anunciou a lista negra. O Presidente Biden é que colocou Austin e Yellen nos cargos atuais. Lembro que ele só assumiu o cargo em 20 de janeiro. Ou seja, cinco dias depois do governo Trump ter ordenado que os americanos se desfizessem de quaisquer investimentos na Xiaomi.
Isto pode ser um grande problema para a Xiaomi. Como a própria empresa refere “a Xiaomi enfrenta danos iminentes, graves e irreparáveis se a Designação permanecer em vigor e as restrições entrarem em vigor.”
Sob a administração Trump, empresas chinesas de smartphones e equipamentos de rede, como a Huawei e a ZTE, foram consideradas ameaças à segurança nacional. A Huawei perdeu sua cadeia de fornecedores nos EUA, incluindo a Google, e não pode comprar chips que ela própria desenvolveu. Se a Xiaomi seguir o mesmo caminho é uma situação verdadeiramente grave. É verdade que Trump já não está la. No entanto, parece que não há vontade de reverter estas situações com as empresas chinesas.
O que acha disto? Considera que a Xiaomi pode vir a ter ainda mais problemas? Conte-nos tudo nos comentários.