A Xiaomi está nas bocas do mundo, o que muito se deve ao ser foco na qualidade-preço, algo que regiões como a nossa valorizam acima de tudo. Mas, esta fabricante também decidiu mudar de estratégia há alguns anos! Ao dar um pouco de maior ênfase à qualidade, de forma a ombrear com a Samsung e Apple.
Algo que critiquei na altura, porque os preços subiram em quase todas as gamas, por vezes até sem sentido.
Ainda assim, é uma aposta com algum sucesso, porém, ainda longe daquilo que muito provavelmente a gigante Chinesa gostaria de ter nos seus blocos de notas. Porquê? É muito devido ao facto de tudo aparecer na China vários meses antes de aparecer no resto do mundo.
Porquê China primeiro?
É natural… A China tem 1.4 mil milhões de habitantes, e é obviamente um mercado extremamente vivo. Onde se troca de tecnologia como se troca de roupa.
Por isso, qualquer fabricante tem de dar prioridade a este território. Aliás, não é por acaso que a Apple andou a fazer campanhas promocionais na China. É um território extremamente importante para qualquer marca.
Mas, enquanto a Apple lança tudo em todo o lado ao mesmo tempo, a Xiaomi lança primeiro na China e só depois no resto do planeta. Isto está a mudar!
Lançamentos cada vez mais próximos!
A marca chinesa tem vindo a encurtar os prazos entre os lançamentos no mercado interno e os internacionais. Assim, quando um smartphone chega cá fora quase ao mesmo tempo que na China, a Xiaomi passa de promessa a concorrente real da Apple e da Samsung.
Claro que ainda não é possível lançar ao mesmo tempo. Sendo exatamente por isso que vamos ter o Xiaomi 15T e 15T Pro a ser lançado em Setembro. De forma a ganhar tempo para o que vem a seguir no início de 2026.
Mas, se antes era preciso esperar 6 meses, ou mais, para ver os Xiaomi e Redmi de cada geração nas nossas lojas, agora é muito mais fácil.
A Xiaomi está cada vez mais adaptada, mais eficiente, e claro, com maior ambição.
O contexto ajuda!
Isto acontece numa altura em que a própria Apple prepara mudanças na forma como lança os seus iPhones, e em que a Samsung dá sinais de querer reformular a sua linha Galaxy.
Ou seja, é o momento perfeito para a Xiaomi consolidar a sua posição como terceira grande força global no mercado mobile.
Conclusão
Para o utilizador comum, esta aproximação significa ter acesso às novidades mais cedo, com menos versões “cortadas” e um alinhamento global que dá outra confiança à marca. Isto também significa maior concorrência, porque… A Xiaomi até costuma lançar os seus topo de gama mais cedo.
Se aparecer um Galaxy a rivalizar a um Xiaomi que já está no mercado, o jogo muda.
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