Provavelmente ainda não percebeu isso, mas a Xiaomi tem nas mãos uma das maiores oportunidades da sua história recente. Porquê? Simples, porque os novos Xiaomi 17 Pro e 17 Pro Max trazem finalmente algo que não é apenas mais um incremento de desempenho ou mais uma câmara com megapixels a mais.
É uma novidade que pode não mudar radicalmente a forma como usamos o smartphone, mas traz frescura a um mercado que anda parado há mais de uma década. Isto pode mudar o jogo, o que é muito importante para a Xiaomi! Que por sua vez anda há algumas gerações a tentar dar o salto para o mercado onde a Samsung e Apple dominam.
O trunfo? Um ecrã traseiro (muito) funcional!
Portanto, como já acontece em vários dobráveis, a Xiaomi vai apostar num ecrã secundário, que deverá aparecer à volta das câmaras. Um conceito que lembra muito aquilo que a própria marca já explora no seu Flip.
No fundo, a ideia é simples, mas poderosa! Permitir ao utilizador aceder a funcionalidades rápidas, informações úteis e até controlar o essencial sem precisar de ligar o ecrã principal. O que permite ter o ecrã virado para baixo, num modo mais… “Não Incomodar”.
Se a execução for bem feita, e tudo indica que sim, este ecrã secundário pode ser um diferencial enorme, num mercado onde todos os telemóveis parecem cópias uns dos outros. Especialmente se for ao mesmo preço de sempre. Visto que desta forma, vamos ver uma Xiaomi a entregar mais, pelo mesmo exato preço das outras fabricantes.
Mas… Há um problema! Vai chegar tarde à Europa
Mas há um problema que pode acabar por “matar” um pouco o ímpeto. A apresentação acontece já no dia 25 de setembro na China, mas o lançamento europeu só deve acontecer no início do próximo ano, muito provavelmente em Fevereiro.
Num mercado global onde a Apple e a Samsung não dormem, e que claro está, fazem lançamentos realmente globais. Esta espera é um luxo que a Xiaomi não pode ter. O entusiasmo e a novidade perdem força, e se normalmente isto já afeta negativamente os lançamentos da marca, isto não vai ajudar naquele que é o mais interessantes dos últimos anos.
Ou seja, quando o smartphone finalmente chegar às lojas europeias, já não será assim tão inovador.
Conclusão
O Xiaomi 17 tem tudo para ser um marco: design diferente, aposta em inovação real e um fator “uau” que há muito não vemos fora do segmento dobrável. Mas se a Xiaomi não acelerar o passo no lançamento internacional, arrisca-se a transformar uma oportunidade de ouro numa ideia desperdiçada.
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