Durante anos, o Waze foi a app de eleição para quem queria fugir ao trânsito e poupar tempo nas deslocações. Mas com tantas alternativas no mercado e com as próprias plataformas a evoluírem rapidamente como o Google Maps ou o Apple Maps será que o Waze ainda se justifica em 2025?
Ainda vale a pena usar o Waze em 2025 ou é melhor mudar?
A resposta não é assim tão óbvia, e depende muito do tipo de condutor que é, do seu estilo de vida e do que valoriza numa aplicação de navegação.
O que ainda faz do Waze uma excelente escolha?
Apesar da concorrência, há vários aspetos em que o Waze continua a destacar-se:
1. Atualizações em tempo real graças à comunidade
O Waze baseia-se nos próprios utilizadores para reportar acidentes, trânsito, polícias, buracos na estrada, carros parados e muito mais. Esta informação é partilhada em tempo real e é atualizada com uma rapidez que poucas apps conseguem igualar.
2. Rotas alternativas inteligentes
Ao contrário de apps que apenas recalculam percursos quando já está preso no trânsito, o Waze antecipa congestionamentos e oferece opções alternativas antes de se meter no engarrafamento.
3. Funcionalidades extra úteis
Permite agendar saídas com base nas previsões de trânsito, partilhar localização e tempo estimado de chegada com amigos e familiares, e até ouvir música ou podcasts diretamente da app através de integrações com Spotify, Deezer e outros serviços.
Mas o Waze está a perder terreno?
Apesar de todas as vantagens, há sinais de que o Waze já não é o favorito de todos:
1. Interface cada vez mais confusa
A simplicidade que outrora definiu o Waze deu lugar a uma interface algo sobrecarregada, com ícones, anúncios, vozes personalizadas e outras distrações visuais. Para utilizadores que só querem ir do ponto A ao ponto B, isto pode ser um incómodo.
2. Percursos nem sempre ideais
O algoritmo do Waze é muito eficaz a encontrar caminhos mais rápidos, mas nem sempre são os mais seguros ou confortáveis. Ruas apertadas, curvas complicadas ou zonas residenciais movimentadas estão muitas vezes entre as sugestões. Isto pode gerar frustração, sobretudo em cidades grandes.
3. Concorrência de peso
O Google Maps (da mesma empresa que detém o Waze) evoluiu imenso e agora oferece quase todas as funcionalidades essenciais: trânsito em tempo real, sugestões de rotas, localização de radares e partilha de localização. Para muitos utilizadores, já é o suficiente.
O Apple Maps também melhorou significativamente, sobretudo em iPhones mais recentes com iOS atualizado, oferecendo agora instruções mais detalhadas, alertas visuais e uma integração perfeita com o sistema.
Então, compensa usar o Waze em 2025?
Depende. Se é um condutor frequente, gosta de estar sempre um passo à frente do trânsito, valoriza uma comunidade ativa e aprecia funcionalidades sociais, o Waze continua a ser uma das melhores opções no mercado.
Mas se usa a navegação apenas ocasionalmente e prefere uma app mais limpa, com percursos previsíveis e interface simplificada, outras opções podem fazer mais sentido.
Alternativas recomendadas:
Google Maps: Mais completo e equilibrado. Ideal para quem quer uma experiência sólida sem distrações.
Apple Maps: Excelente para utilizadores Apple, com navegação intuitiva e foco na simplicidade.
HERE WeGo: Útil para quem precisa de mapas offline e planeamento multimodal (carro, comboio, bicicleta).
O Waze continua a ser uma aplicação poderosa e útil em 2025, mas já não é uma escolha óbvia para todos. A sua força está nas atualizações em tempo real e na comunidade, mas pode não ser a app mais adequada para quem quer uma navegação tranquila e direta. Ainda assim, se já é fã da aplicação, continua a valer a pena.
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