Terça-feira, Julho 8, 2025

Utilizar o Waze pode custar-lhe 3500 Euros. Sabe porquê?

O Waze conquistou um lugar de destaque entre as aplicações de navegação preferidas dos condutores, mesmo tendo como “concorrente” direto o Google Maps. A chave do sucesso? A forte componente comunitária e os alertas em tempo real, partilhados por milhões de utilizadores. No entanto devido a um novo esquema utilizar o Waze pode custar-lhe 3500 Euros. Mas qual a razão?

Utilizar o Waze pode custar-lhe 3500 Euros. Sabe porquê?

Estes avisos colaborativos permitem aos condutores saber de antemão onde estão os engarrafamentos, acidentes, controlos policiais ou até perigos na estrada. No entanto, nem todos os que acompanham estas notificações têm boas intenções. Criminosos estão a usar estas funcionalidades para aplicar burlas sofisticadas nas estradas.

Um dos esquemas mais recentes está relacionado com acidentes e falsos serviços de reboque. O método é simples, mas eficaz. Os burlões monitorizam os alertas de acidente gerados no Waze (ou outras apps semelhantes), e deslocam-se rapidamente ao local com uma grua, apresentando-se como socorristas oficiais enviados para remover o veículo sinistrado.

Uma armadilha oportunista

A armadilha resulta porque quem sofreu um acidente está muitas vezes em choque, vulnerável e apenas quer resolver o problema e sair dali rapidamente. Quando um reboque aparece subitamente, até antes do que foi realmente chamada, a vítima sente-se aliviada e raramente questiona a autenticidade da intervenção.

No entanto, relatos provenientes sobretudo de França revelam o verdadeiro custo desta pressa. Assim há casos em que os condutores foram obrigados a pagar valores entre os 1000 e os 3500 euros. Tudo por um suposto resgate de emergência, com taxas inflacionadas e sem qualquer justificação.

As autoridades têm vindo a alertar para este tipo de burla, sublinhando a importância de verificar sempre a identidade e a legitimidade do serviço de reboque. Um reboque que aparece sem ter sido solicitado ou que chega demasiado rápido pode ser um sinal de alarme. Desconfie se não houver documentação clara, ou se pressionarem para agir sem tempo para confirmação.

Com o verão à porta e as deslocações de férias a aumentarem, este é o tipo de fraude que pode transformar um acidente banal numa dor de cabeça ainda maior. Antes de entregar o seu carro a alguém, confirme sempre com a sua seguradora ou com a entidade oficial que contactou.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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