As pens USB estão cada vez mais raras, mas ainda são parte do nosso dia a dia. São pequenas, baratas e incrivelmente práticas ao servir para guardar fotos, músicas, documentos ou até correr sistemas operativos.
Mas há um lado negro neste mundo! As chamadas USB Kill Sticks ou USB Killers.
São produtos que à primeira vista parecem iguais a qualquer pen normal, mas escondem uma função muito diferente. O objetivo não é armazenar ficheiros, é destruir o equipamento onde são ligados.
O que é um USB Killer e como funciona
O conceito é simples e brutal!
Quando ligas um USB Killer a um computador, smartphone, TV ou consola, ele descarrega uma série de pulsos elétricos de alta voltagem diretamente na placa-mãe. O resultado? Na maioria dos casos, especialmente em equipamento barato, o hardware fica queimado e inutilizado.
Curiosamente, alguns modelos mais avançados conseguem até ser ativados remotamente ou têm bateria própria, o que significa que podem atacar dispositivos desligados.
São sempre usados para destruir?
Apesar do nome assustador, nem todos as USB Killers têm intenções maléficas.
Muitas vezes são usados em pentesting (testes de penetração) por fabricantes de hardware, equipas de cibersegurança ou até forças policiais. A ideia é simular ataques elétricos e perceber como o equipamento reage, encontrando vulnerabilidades antes de chegar ao mercado.
Ou seja, o objetivo oficial é a testagem de resistência, e não a destruição só porque sim. Mas claro, como qualquer ferramenta… Esta pode cair nas mãos erradas! Ou seja, usada de forma maliciosa.
Como te proteger
É muito difícil meter as mãos numa pen destas no dia-a-dia. Mas, como sempre, não é grande ideia ligar ao seu computador pens USB de origem duvidosa.
Conclusão
Em suma, os USB Kill Sticks existem e funcionam mesmo.
Na prática, são uma espécie de “arma eletrónica” disfarçada de pen drive. Mas também são ferramentas úteis em contextos de teste e segurança. Para o utilizador comum, a mensagem é… Usa sempre pens USB de confiança e nunca ligues ao teu PC algo que não saibas de onde veio.
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