A Tesla não teve um ano de 2025 brilhante como deve imaginar. Mas, acaba de apresentar os resultados do segundo trimestre de 2025 e, entre gráficos e números, houve uma promessa que voltou a surgir! A do tão falado modelo mais acessível.
A marca diz que continua “on track” para o lançar… Apesar de já ter falhado a janela prevista para a primeira metade do ano. Quando é que tal coisa vai ser possível?
Resultados positivos?
No papel, a Tesla até superou as expectativas.
A empresa fechou o trimestre com 22,5 mil milhões de dólares em receitas, ligeiramente acima dos 21,9 mil milhões que os analistas previam. O lucro por ação também foi um pouco acima do esperado.
Além disso, produziu 410 mil veículos e entregou cerca de 384 mil. A margem bruta na divisão automóvel, sem contar com créditos regulatórios, ficou nos 14.96%. Um salto face ao trimestre anterior.
Porém, há um detalhe que não se pode ignorar: 439 milhões de dólares vieram de créditos ambientais. Algo que está prestes a mudar.
A nova legislação aprovada nos EUA elimina as penalizações para fabricantes que não cumpram os padrões federais de eficiência. Resultado? A procura por estes créditos vai cair a pique.
Por isso, a Tesla pode perder uma fatia importante do seu lucro nos próximos trimestres.
O tal “carro barato” que nunca mais chega
A parte que mais interessa a quem sonha com um Tesla ao preço de um Dacia é esta: o modelo mais acessível continua a caminho. Mas a Tesla voltou a adiar, sem grande explicação, a janela de lançamento prometida para o primeiro semestre de 2025.
Agora, a marca diz apenas que “está em linha com o plano”. Mas qual plano? O modelo que já foi descrito como a chave para massificar os carros elétricos, e de certa forma fazer frente à avalanche de chineses baratos, ainda não apareceu.
O futuro da Tesla joga-se na autonomia (e nos preços)
Com a pressão da concorrência a aumentar e os incentivos a cair, o que se segue? Elon Musk continua a apostar tudo nos robotáxis e na ideia de um futuro onde os carros se conduzem sozinhos. Mas enquanto isso não acontece (e continua a ser ilegal em quase todo o lado), o mercado quer carros reais, com preços reais.
O tal Tesla de 25 mil dólares, ou 25 mil euros, vá, num mundo ideal, está cada vez mais a parecer um unicórnio. Sempre “on track”, mas nunca à venda.
A Tesla continua a liderar, mas já não corre sozinha. Além disso, a sua vantagem parece estar a desaparecer de uma forma… Muito rápida. É preciso fazer algo para agora. Especialmente quando a BYD e companhia estão a atacar com força.