A Tesla já foi a fabricante que mais lutou por um modelo acessível, de forma a levar a eletrificação às massas. Mas, quando os números começaram a ser mais interessantes, e a rentabilidade aumentou, a realidade é que toda essa vontade rapidamente se transformou em… Nada.
O problema é, nos tempos que correm, a Tesla já não goza do estatuto de antigamente, e de facto, começa a ser apanhada por muitas outras fabricantes que começaram muito depois de si. Por isso, é preciso ir onde nenhuma outra foi.
Tesla Model 1 ou Model 2? Passou a ser obrigatório!
Já se falou disto várias vezes ao longo dos anos, mas agora parece ser algo a ganhar uma outra força. Ou seja, a Tesla prepara-se para lançar um novo modelo elétrico com um objetivo bem claro: baixar o preço de entrada na marca e assim conseguir conquistar mais clientes.
Estamos a falar de uma espécie de Model 2 ou Model 1, que deverá chegar ao mercado com um preço 32% mais baixo face ao atual Model 3 base. Ou seja, na Europa, seria um automóvel que andaria à volta dos 26 ou 27 mil euros. (Isto sem contar com tarifas, e outras complexidades fiscais).
Mais barato… mas também mais básico
O novo Tesla não vai trazer grandes inovações no formato.
Ou seja, deverá manter a mesma silhueta dos modelos atuais, mas com menos luxos. Ou seja, será um Tesla mais esguio, mas sem os extras que encarecem o Model 3 ou o Model Y. O que faz algum sentido, visto que a ideia não é expandir o universo de clientes com um modelo completamente novo, mas sim apertar as margens e vender mais volume.
É uma jogada de volume, não de exclusividade.
A Tesla não vive só de carros
Mesmo com esta redução de preço, os analistas continuam otimistas quanto ao futuro da marca.
Ainfla de contas, para além dos carros, a Tesla está a investir fortemente noutros pilares, como o FSD (Full Self-Driving) na China e na Europa. Além disto temos ainda a produção do Optimus Bot (o robô humanoide que Musk quer tornar mainstream em 2026), e até o lançamento do camião Semi, que deverá começar a ser produzido nesse mesmo ano.
Ou seja, a Tesla quer manter a sua imagem de empresa tecnológica e não apenas de construtora automóvel.
Conclusão
Se este novo Tesla de baixo custo chegar ao mercado com um preço competitivo, e mesmo tendo em conta que o panorama está agora muito diferente, é um automóvel que pode revolucionar o segmento dos elétricos tal como o Model 3 o fez em 2017.
O problema é… A Tesla quer entrar num mercado que já tem alternativas de outras fabricantes. Quando o Model 3 chegou, as coisas eram o completo inverso.