Telemóveis na mira dos ladrões mas não é para os venderem!

Hoje em dia, os criminosos já não roubam apenas pelo valor do telemóvel em si, mas principalmente pelo conteúdo que este guarda. Um smartphone típico contém endereços, contactos, fotografias, vídeos, dados bancários, acesso a e-mails, apps de saúde e até cartões de crédito digitais. A perda ou roubo de um telemóvel pode ter consequências muito mais graves do que perder apenas um objeto físico. Ou seja, é perder uma parte essencial da nossa identidade digital. Assim os telemóveis estão na mira dos ladrões mas não é para os venderem!

Telemóveis na mira dos ladrões mas não é para os venderem!

Em Espanha, estima-se que sejam roubados cerca de 250 mil telemóveis por ano, e nos meses de verão o número de furtos aumenta significativamente, especialmente em festivais de música, festas populares e zonas turísticas, onde há grande concentração de pessoas.

Em Portugal, embora os dados mais recentes não sejam tão detalhados, as autoridades têm alertado para o aumento dos roubos na via pública, principalmente em locais de grande movimento, como zonas comerciais, eventos ao ar livre e transportes públicos.

A ligação emocional e digital ao telemóvel

De acordo com estudos recentes, 64% dos utilizadores dizem que se sentiriam “desconectados” do mundo e das pessoas sem os seus dispositivos móveis. No entanto, apesar desta dependência, apenas 20% têm seguro que cubra perda ou roubo. Entre os motivos que impedem os utilizadores de contratar este tipo de proteção, 43% mencionam não saber exatamente o que está incluído no seguro, ou não saberem por onde começar.

Como se proteger?

Com a crescente sofisticação dos ataques e furtos, é essencial adotar boas práticas de segurança:

  • Utilizar bloqueios de ecrã robustos, como PINs, padrões ou autenticação biométrica (impressão digital ou reconhecimento facial).
  • Evitar guardar informações sensíveis sem proteção adicional, como encriptação.
  • Fazer cópias de segurança regulares dos dados mais importantes (fotos, contactos, documentos).
  • Instalar apps de localização e bloqueio remoto, como o “Encontrar o meu dispositivo”.
  • Avaliar a possibilidade de contratar seguros que cubram roubo e perda.

A prevenção e a consciência dos riscos continuam a ser as melhores ferramentas para evitar não só a perda de um dispositivo, mas também as potenciais consequências graves para a privacidade e segurança digital de cada utilizador.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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