Portugal, uma região onde ainda existem muitos acidentes de viação, muitos deles com feridos mortais, não é ainda um exemplo para ninguém. Mas isso, além da irresponsabilidade dos condutores Portugueses, pode estar muito relacionado com o facto da nossa frota automóvel ser realmente muito envelhecida. Especialmente quando comparada a outros mercados com mais poder de compra.
- Nota: 1 em cada 4 carros em Portugal tem mais de 20 anos. Além disso, a idade média de toda a frota automóvel Portuguesa já está muito perto dos 15~16 anos.
Vamos por partes?
Tecnologia tem vindo a diminuir acidentes de viação!
Portanto, quando se fala de tecnologia, também podemos falar dos radares que têm vindo a ser implementados um pouco por toda a Europa, que por vezes são de pura caça à multa, mas por outras, são postos em sítios estratégicos, de forma a evitar excessos em situações já de si perigosas.
Mas não, hoje vamos falar de outras coisas, como é o exemplo das ADAS, as tecnologias de ajuda à condução que têm sido implementadas na grande maioria dos carros mais recentes e modernos do mercado. Bem como das melhorias no lado da engenharia de design e produção.
ADAS – Sabe o que é isto?
ADAS ou (Advanced Driver Assistance Systems), são sistemas que aparecem nos veículos mais recentes do mercado para tentar contrariar o que tem sido normal até aqui… A grande maioria dos acidentes de viação são fruto de erros humanos. As ADAS servem para minimizar esses erros.
Estamos a falar de tecnologias como o ‘Lane Assist’ que tenta manter o automóvel dentro das linhas da sua faixa de rodagem, dos sistemas visuais e sonoros de aviso de excesso de velocidade, sistemas de travagem automática, etc…
Só para ter ideia do impacto, um carro moderno é 4x mais seguro face a um carro antigo. Mais concretamente, carros modernos, com mais tecnologia, oferecem quatro vezes mais chance de sobrevivência a um acidente relativamente a um carro antigo (1980~2000).
Mas as coisas não ficam por aqui, porque a segurança não se deve apenas às ADAS.
Os veículos atuais são mais bem desenhados, e produzidos com componentes de maior qualidade. Por isso, são mais capazes de absorver e dissipar um impacto de forma a proteger o condutor. Aliás, até existe uma zona de deformação programada, para evitar que o impacto chegue, ou pelo menos minimize a sua chegada, aos passageiros.
Além de tudo isto, temos ainda o ESP, ou controlo de estabilidade. Um sistema que corrige a estabilidade do carro, e atua independente da ação do condutor! Sendo assim capaz de corrigir a direção, ou travar de forma a evitar derrapagens.
A tecnologia está mesmo a salvar vidas!
Quer um exemplo? Olhe para o número de mortes num mercado com mais poder de compra, como é o mercado Alemão.
Existem anos de altos e baixos, mas é inegável que o número está numa tendência de queda desde os anos 70!
Antes de mais nada, o que pensa sobre tudo isto? Tema interessante? O que se deve fazer para melhorar a segurança em Portugal? É que apesar da idade do parque automóvel, neste cantinho Europeu, os consumidores continuam a preferir carros usados nacionais ou importados. Carros que podem ser mais bonitos, mais bem equipados, mas que continuam demasiado “envelhecidos” para mudar a realidade da segurança rodoviária.
Os carros são demasiado caros em Portugal? É um problema de fiscalidade?
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