Super Lucky’s Tale é um jogo de plataformas desenvolvido pela Playful e distribuído pela Microsoft.
A história deste jogo é bastante simples. Lucky está à espera que a sua irmã mais velha chegue a casa. Quando esta chega traz consigo um livro que tem poderes incríveis. Atrás deste está o vilão Jynx que tem como objetivo usar o livro para moldar o mundo à sua imagem.
Lucky, a sua irmã e Jynx são ambos sugados para dentro do livro e cabe a Lucky tirar os vários mundos que se encontram nas páginas sob o controlo de Jynx.
Os mundos que o jogador pode explorar são bastante variados. Existem florestas verdejantes, desertos e uma feira assombrada repleta de fantasmas coloridos.
É um prazer controlar Lucky e fazê-lo movimentar pelos vários níveis. Os controlos deste jogo são altamente responsivos sendo que todas as mecânicas estão muito bem apuradas.
O jogo, desde o seu início dá todas as ferramentas ao jogador para que este possa avançar na história e descobrir todos os segredos ao seu ritmo.
O que difere Lucky das outras personagens de outros platformers como Mario, Spyro e Crash é o facto de Lucky poder escavar rapidamente e andar debaixo do chão. Esta mecânica é bastante útil para poder apanhar moedas, desviar de ataques inimigos e descobrir segredos dentro dos níveis.
Os bosses deste jogo são bastante criativos e apenas seguem a regra do 3 hit K.O., ou seja, normalmente se o jogador atacar o boss de uma forma crítica mais de três vezes derrota-o. Há que destacar o último boss que tem um padrão de ataques variado e criativo, que o torna um dos bosses mais divertidos do jogo.
Apesar do jogo ter um ar infantil devido ao seu art style não se deixe enganar porque existem secções bem complicadas e que requerem concentração e reflexos rápidos.
Um dos pontos a melhorar seria aumentar a variedade de inimigos visto que ao fim de algum tempo torna-se um pouco repetitivo derrotar flores, abelhas, minhocas e fugir de bolas de fogo. Pessoalmente não gostei muito da câmara de jogo pois esta está demasiado perto da ação e por vezes interfere nesta não dando bem a percepção da distância para saltar, o que num platformer é a coisa mais importante.
Em suma, apesar dos seus pontos fracos de Super Lucky’s Tale, este é um bom jogo. Não inova o género, mas tudo o que lá está apresentado inspira qualidade, sendo que o maior destaque vai para os seus impressionantes gráficos.Testámos a versão do PC e verificámos que esta está muito bem otimizada conseguindo facilmente 60 frames por segundo.
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