Streaming rotativo: podes poupar mais de 200 Euros por ano

Se olhares para o teu extrato bancário, é provável que encontres uma pequena “coleção” de subscrições: Netflix, Disney+, Prime Video, HBO Max, SkyShowtime, Apple TV+… A lista cresce depressa. A pergunta é outra: quantas horas passas realmente em frente a cada uma delas? A maior parte das pessoas faz sempre o mesmo: assina um serviço porque saiu uma série nova, depois junta outro “porque é barato”, mais outro “porque tem aquele filme”, e quando dá por isso está a pagar quatro ou cinco plataformas para ver duas séries por mês. O resultado é simples: dinheiro a sair todos os meses em piloto automático, sem ser realmente aproveitado. É aqui que entra o streaming rotativo.

Streaming rotativo: o segredo para poupar

A ideia do “streaming rotativo” nasce precisamente daqui. Em vez de ter tudo ativo ao mesmo tempo, assumes que só vais precisar de um ou dois serviços por mês. Os outros entram em pausa. Não é preciso fazer malabarismos nem ser extremista: é só organizar aquilo que já pagas de forma mais inteligente.

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Na prática, funciona assim. Pensa nas séries e filmes que queres mesmo ver nos próximos meses. Se em janeiro te apetece pôr em dia uma série grande da Netflix, não precisas de ter mais três serviços ligados ao mesmo tempo. Manténs a Netflix ativa, cancelas (temporariamente) o resto e concentras-te em espremer ao máximo aquilo por que estás a pagar. Quando acabares, voltas a avaliar: no mês seguinte faz mais sentido reativar um serviço diferente para ver o catálogo que deixaste em atraso.

Pode parecer pouco, mas os números começam a ganhar peso

Imagina que tens quatro serviços ativos, cada um por 7 a 10 euros. São facilmente 30 a 40 euros por mês. Se passares a ter apenas dois por mês e fores alternando os restantes, cortas logo 15 a 20 euros mensais. Ao fim de um ano, estás a falar de 180 a 240 euros que deixam de sair da tua conta só em “streaming esquecido”.

Para o truque funcionar, é importante organizar a casa

Vale a pena, por exemplo, sentar o agregado familiar e combinar prioridades: que séries é que todos querem ver primeiro, que filmes estão na lista, que serviço faz mais sentido em cada fase. Em vez de cada um fazer subscrições à parte, centralizam tudo numa única conta ou numa única pessoa responsável, e definem um calendário simples: este mês serviço A e B, no próximo mês trocamos o B pelo C, e por aí fora.

Outro detalhe crucial é perder o medo de cancelar. As plataformas vivem de te fazer sentir que, se saíres, perdes “tudo”. Na realidade, reativar é tão fácil como cancelar. Não há fidelizações longas na maioria dos serviços de streaming puro, e em poucos cliques estás de volta quando fizer sentido. Mais perigoso do que cancelar é deixares tudo ligado “para o caso de” e pagares por um catálogo que não estás a usar.

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O passo final é assumir isto como regra e não como exceção. Em vez de perguntares “vale a pena assinar mais este serviço?”, passa a perguntar “o que é que vou desligar antes de ligar mais um?”. Se fizeres essa pequena mudança de mentalidade e acompanhares os débitos diretos uma vez por mês, a probabilidade de estares a pagar dezenas de euros por entretenimento que não vês cai drasticamente e a de acabares o ano com mais de 200€ no bolso sobe bastante.

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A ferver

Ana Oliveira
Ana Oliveirahttp://leak
Descobriu a paixão pela tecnologia entre aulas de engenharia e fóruns de gadgets, onde passava horas a debater especificações e novidades. Gosta de explicar tecnologia de forma simples, direta e prática como se estivesse a falar com amigos. É fascinada por tudo o que envolva inovação, privacidade digital e o futuro dos smartphones. Quando não está a escrever, está a testar apps, a trocar de launcher ou a explorar menus escondidos no Android.

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