Spotify vai caçar quem utiliza bloqueadores de anúncios

O Spotify é uma empresa. Assim, como negócio que é precisa de ganhar dinheiro. Por este motivo é fácil perceber que esta plataforma não tenha grande vontade que as pessoas utilizem bloqueadores de anúncios. Como sabe, quem não tem a versão paga desta plataforma recebe publicidade em troca de poder ouvir música gratuitamente. É aqui que os “ad-blockers” se tornam prejudiciais.

Zangada com quem os usa, este serviço de música atualizou os seus termos de serviço. Quem os usar pode ficar imediatamente sem a conta!

Aqueles que normalmente recebem anúncios por terem uma conta gratuita do Spotify em vez de pagarem uma taxa mensal ficam avisados que “contornar ou bloquear anúncios no Spotify, ou criar e distribuir ferramentas desenvolvidas para bloquear anúncios no Spotify Service” pode resultar na “rescisão imediata” ou suspensão da conta do Spotify.

O Spotify já possui várias medidas de deteção para identificar o uso de bloqueadores de anúncios.

Já no ano passado esta plataforma descobriu que 2 milhões de utilizadores – 1,3% do total, ou 2% dos utilizadores do serviço gratuito – utilizavam a versão gratuita juntamente com aplicações de bloqueio de anúncios.

Nessa altura quem foi apanhado a fazê-lo foi avisado por email de que a conta seria encerrada, caso continuasse a utilizar essas aplicações.

Dito isto, claro que os prevaricadores podem recuperar o acesso. Reinstalam a aplicação oficial ou atualizam para a versão paga do Spotify.

Agora, com as novas políticas atualizadas e que entram em vigor no dia 1 de março, o Spotify já vai poder excluir uma conta instantaneamente, sem necessitar de informar o proprietário.

Esta notícia chega numa altura em que o Spotify está em alta!

É que o último relatório de ganhos revelou que esta plataforma teve um lucro operacional e lucro líquido positivos pela primeira vez nos seus 13 anos de existência.

Em suma, é verdade que a assinaturas representam quase 90% da receita do Spotify. Eu tenho e não dispenso o Spotify Premium por nada. Ainda assim, esta plataforma não quer deixar de receber os lucros que vêm da publicidade. É que ainda são muito significativos.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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