Como já deve ter ouvido falar, a Apple está a preparar uma evolução importante para a Dynamic Island, mas, claro, não será no iPhone 17 que está prestes a ser anunciado (Setembro).
Vai ser no modelo seguinte, aquele que vai marcar os 20 anos do iPhone. Isto é algo que me irrita um pouco, porque sou completamente contra esta ideia de guardar tecnologia só para bater palminhas ao calendário.
Se a inovação está pronta, deve sair. Ponto final.
Especialmente nesta fase em que o mercado está parado, com as marcas a lançarem o mesmo produto vezes sem conta, com nomes novos e preços mais altos. O iPhone 17 vai ser mais do mesmo, só porque vai sair em 2025.
A evolução que está a ser adiada de propósito
O leaker Majin Bu, que até já acertou várias vezes no passado, garante que a Dynamic Island vai mudar de forma significativa. A ideia é torná-la mais funcional, mais integrada com o sistema, e um elemento central na forma como interagimos com o iPhone. Tudo muito bonito, mas… só para o iPhone de 2026.
Aqui é preciso ter em conta que o Dynamic Island existe desde o iPhone 14 Pro. Já vamos para o 17, e nada muda. Nem o tamanho, nem a posição, nem a tecnologia por trás. Muito se falou sobre a tal lente metálica (metalens) que permitiria encolher o recorte, mas até agora foi só conversa.
Tudo pelo iPhone comemorativo?
Isto correu bem em 2017 com o iPhone X. Porque foi uma revolução tremenda naquilo que era um smartphone.
Mas… Agora… O mercado mudou e já não faz sentido guardar trunfos. A Apple adora dar destaque a estas datas. Fez isso nos 10 anos com o iPhone X, que na altura trouxe o Face ID e acabou com o botão Home. Agora, o plano parece ser semelhante: guardar tudo o que tem de novo, incluindo Dynamic Island redesenhada, iOS 26 com interface Liquid Glass, e talvez até ecrã sem recorte.
Mas não devia ser assim. O mercado não precisa de telemóveis de aniversário. Precisa de evolução real, quando a tecnologia está pronta. Se a Apple já tem estas mudanças na gaveta, como muitos indicam, então não há justificação válida para adiar.
Aliás, ter “recortes” mais pequenos no ecrã do smartphone não é novidade, é padrão há mais de 10 anos no lado Android da coisa.
É preciso noção neste mercado. Mas, como sempre, a culpa é do consumidor… Que continua a comprar.
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