Como deve saber, hå alguns meses atrås, a Sony lançou finalmente os WH-1000XM6 e, mesmo que não queira acreditar, como eu também não queria, são de facto uma evolução sólida face XM5.
NĂŁo sĂŁo completamente diferentes, atĂ© porque isso nĂŁo faria grande sentido, mas exitem algumas melhorias importantes que elevam este produto a um nĂvel diferente, o que por sua vez o separa da concorrĂȘncia. Se vale o dinheiro? Isso Ă© outra questĂŁo muito complicada de responder, especialmente quando atĂ© a prĂłpria Sony continua a vender os excelentes WH-1000XM4 por menos de 200âŹ.
Mas, se quer o melhor do melhor, tem de olhar para aqui.
Som potente, mas ainda limitado
A primeira coisa que salta Ă vista (ou ao ouvido) Ă© o som. Que Ă© logo bom Ă partida, mas que pode e deve ser ajustado.
à por isso que, com algum ajuste no equalizador de 10 bandas, os XM6 tornam-se provavelmente os melhores headphones que a Sony jå lançou no segmento ANC.
O grave Ă© gigante, sem comprometer demasiado os detalhes no agudo.
SĂŁo ideais para pop, hip hop ou EDM, que sĂŁo os estilos de mĂșsica mais ouvidos. Dito isto, notei algumas limitaçÔes no lado do Rock e Metal, mas com alguns ajustes, atĂ© aqui vais encontrar “ouro”.
O palco sonoro continua apertado, tudo soa demasiado âna caraâ, mas isto Ă© Sony, e as coisas sempre funcionaram assim. Se queres espaçou ou profundidade vais ter de olhar para alternativas mais focadas em nichos, como Ă© o caso dos Px8.
Ainda assim, com os ajustes certos, Ă© possĂvel transformar estes Sony num par bem equilibrado e divertido.
Cancelamento de ruĂdo? Brutal.Â
A Sony jĂĄ liderava nesta ĂĄrea com os XM5, e os XM6 apenas melhoram isso. O que Ă© normal. PorquĂȘ inventar quando a coroa jĂĄ estĂĄ deste lado?
Mas a verdade Ă© que nĂŁo Ă© um salto gigante, talvez uns 10% mais eficazes.
As grandes novidades estĂŁo no resto, como Ă© o caso da transparĂȘncia, que era um ponto fraco no modelo anterior. Dito isto, o ANC da Sony tem outra vantagem: nĂŁo se atrapalha com movimento. Perfeito para quem anda de comboio, aviĂŁo ou simplesmente passeia na cidade.
Conforto. Leves e duros!
Pesam pouco, sĂŁo bem construĂdos (com melhorias no encaixe das dobradiças), e o novo design da banda ajuda a distribuir melhor o peso. Mas hĂĄ um âmasâ que muito boa gente aponta. O aperto inicial Ă© forte. Mesmo forte. Eu gosto assim, mas para incomodar algumas pessoas. O aperto Ă© tĂŁo forte que vais conseguir saltar Ă corta ou atĂ© correr. Eles nĂŁo vĂŁo cair.
As almofadas internas continuam pequenas, o que pode ser desconfortĂĄvel para quem tem orelhas maiores. Com o tempo deve aliviar, tal como nos XM5, mas fica o aviso.
Cinema Mode: surpresa agradĂĄvel
A Sony adicionou um âCinema Modeâ que simula ĂĄudio espacial. Pode parecer gimmick, mas resulta mesmo bem para filmes, sĂ©ries e YouTube. DĂĄ-lhes mais espaço e ambiente, e ajuda a compensar o palco sonoro apertado em mĂșsica. Gostei!
Bateria, construção e o eterno dilema do preço
SĂŁo 30 horas de autonomia, com carregamento rĂĄpido incluĂdo. Nada mau.
A construção continua a usar demasiado plĂĄstico para o preço pedido, mas Ă© tambĂ©m por isso que sĂŁo leves. A grande mudança neste campo estĂĄ no facto de a Sony ter ouvido o pĂșblico. Ou seja, corrigiram o problema de os XM5… NĂŁo dobrarem.
O mesmo se aplica ao preço: sĂŁo caros, sim, mas oferecem um pacote difĂcil de bater no segmento dos 400 a 500 euros.
Vale a pena? Depende do que procuras
Se queres graves potentes, ANC de topo e conforto razoĂĄvel, os XM6 sĂŁo uma escolha segura. Especialmente se fores ajustar o EQ para o teu gosto.
Nota final: 9/10
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