Como deve saber, a Qualcomm adora lançar duas versões do seu SoC topo de gama, ano após ano, trazendo algumas melhorias palpáveis, mas nunca revolucionárias para a versão ‘Plus’ que fica encarregue da segunda vaga de lançamentos flagship.
O que aconteceu em 2022? Bem, no papel, entre o ‘velho’ SoC Snapdragon 8 Gen1, e o ‘novo’ Snapdragon 8+ Gen1, as diferenças parecem irrisórias. Mas na verdade… As coisas não são bem assim!
É incrível o que a mudança das linhas da Samsung, para as linhas da TSMC fizeram à performance do pequeno chip que serve de base para a grande maioria dos smartphones Android topo de gama do mercado. Vamos por partes?
Snapdragon 8 Gen1: Para comprar, compre o Plus!
Portanto, nesta altura do campeonato, já temos alguns aparelhos no mercado baseados no mais recente SoC Qualcomm Snapdragon 8+ Gen1, como é o caso do ZenFone 9 e ROG Phone, ambos da ASUS, bem como dos novos Galaxy Z Flip4 e Z Fold4 da Samsung.
Por isso, é preciso ter em conta o que realmente mudou, de forma a ajudar os consumidores que querem um novo smartphone topo de gama em 2022. Primeiramente, vamos explicar as diferenças!
Antes de mais nada, existe uma diferença palpável nos processos de produção, afinal de contas, apesar de ambos os chips serem baseados num processo de 4nm, o primeiro é baseado nos 4nm da Samsung, enquanto o segundo já é baseado nos mais eficientes e poderosos 4nm da TSMC. Porquê a mudança? Porque a Samsung apresentou problemas sérios no campo da produção, da eficiência energética, e até na performance sustentada ao longo da utilização de um qualquer aparelho.
Para ter noção do problema, existem aparelhos topo de gama baseados no Snapdragon 8 Gen1, com performances muito similares aos topo de gama de 2021, por sua vez baseados no Snapdragon 888. Tudo graças a um exagerado consumo de bateria, e aumento da temperatura.
O Snapdragon 8+ Gen1 resolve muitos destes problemas!
Na altura do lançamento do novo SoC, para a segunda metade do ano, a Qualcomm prometeu imediatamente um aumento das frequências em 10%, ao mesmo tempo que a eficiência subia em flecha, 30%.
Mas, na realidade, a diferença de performance é muito maior que esta. Os aparelhos baseados no Snapdragon 8+ Gen1 aquecem menos, e por isso mesmo, conseguem manter o seu potencial máximo de performance durante períodos de tempo mais longos. Isto ao mesmo tempo que garantem uma maior longevidade dos componentes internos, e claro, maior autonomia da bateria.
Conclusão
Como é óbvio, o Snapdragon 8 Gen1 produzido pela Samsung continua a ser um SoC de topo. Por isso, se encontrar um bom negócio, é difícil dizer-lhe que não. Ainda assim, se possível, opte sempre por um aparelho baseado na versão mais recente com um ‘+’ à frente.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Pronto para comprar um novo smartphone? Tem estado na dúvida? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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