As subscrições são o sonho molhado de qualquer fabricante do mundo tecnológico. Afinal de contas, é uma prática que permite ir buscar dinheiro ‘extra’ aos consumidores de forma sustentada, e algumas vezes, de forma bastante prolongada.
Sendo exatamente por isso que até as fabricantes automóvel querem vender serviços por subscrição, por vezes até chegando ao exagero, como é o caso da BMW, onde até os bancos aquecidos estiveram bloqueados atrás de uma subscrição Premium.
Felizmente ou infelizmente, esse tipo de subscrição falhou, e a BMW teve de voltras atrás. Mas isso não significa que não existem outras tentativas noutros mercados. Quer um exemplo?
Temos o FitBit Premium, um serviço de subscrição que promete muitas vantagens para os utilizadores mais focados no fitness, especialmente para quem quer ter um relógio do ecossistema da marca.
Curiosamente, caso não saiba, a Google é agora a dona da FitBit, e ao que tudo indica, acredita no seu molde de negócios. É utilizador para pagar uma subscrição Premium, depois de já ter pago pelo aparelho propriamente dito? Hmm… Vamos tentar perceber que vantagens poderemos encontrar.
Smartwatch com subscrição? Faz sentido? Quer pagar todos os meses?
Portanto, no mundo dos smartwatches e fitness trackers, pedir mais dinheiro por uma monitorização e análise de dados mais meticulosa não é de todo uma grande novidade. Aliás, a FitBit já tem a sua subscrição Premium no mercado de 2019. Estamos a falar de um serviço que oferece lembretes diários, conselhos, estatísticas avançadas, treinos em vídeo, planos de treino detalhados, etc… Uma subcrição que custa qualquer coisa como 8.99€ por mês, em Portugal. (Sem promoções associadas).
Vale a pena salientar que também existe uma versão gratuita da app. Mas, o nosso objetivo é perceber o que a subscrição tem de especial, porque sou muito honesto, faz-me muita confusão ter de pagar dinheiro extra, depois de já ter pago pelo relógio.
Isto é especialmente importante para mim, porque a subscrição parece ter vindo para ficar, e é alvo de uma forte aposta por parte da Google. Os fãs da marca aderiram, e continuam a aderir ao programa. A questão é… Nós também vamos?
Qual é o objetivo do Fitbit Premium?
A ideia aqui não é apenas recolher dados para depois os meter num gráfico. O serviço da FitBit é capaz de ajudar os utilizadores a perceber as suas métricas, ou de forma um pouco mais concreta, a Fitbit quer transformar os dados recolhidos num guia personalizado para saúde e treino.
Dito isto, existem três vantagens relativamente ao serviço gratuito. Programas guiados, vídeos de treino, e métricas personalizadas detalhadas sobre a saúde e nível de fitness do utilizador.
Vale a pena?
Pois bem, temos uma FitBit Charge 6 para review, um dos novos fitness tracker da Google, que claro está, vem incluida com 6 meses de Fitbit Premium. Por isso, vamos testar e analisar no ginásio, em treinos de alta intensidade, e se os meus joelhos permitirem, em treinos de andebol.
Vamos meter o nosso sangue, suor e lágrimas em cima deste produto.
Posteriormente vamos olhar para todos os dados, ao mesmo tempo que temos em consideração os já muitos anos de uso de relógios inteligente.
- Isto sem nunca esquecer o preço de 8.99€ por mês.
Um valor que pode enganar. Porque a monitorização e acompanhamento no mundo do desporto é tudo menos barata. Ou seja, o nosso objetivo vai ser perceber se isto vale ou não a pena, para os utilizadores que estão a começar, e também para quem já anda nestas andanças do desporto há alguns anos.
Antes de mais nada, partilhe connosco a sua opinião e dúvidas acerca do programa de subscrição Fitbit. Conhece a marca? É comprador?