É uma pergunta que muitos andam a fazer nos fóruns e redes sociais. Qual? Simples! Os smartphones já chegaram ao limite do que é possível em termos de design e espessura?
Se sim, se isto é de facto verdade, por que raio é que as marcas continuam a tentar limar mais meio milímetro de um corpo que discutivelmente já é fino demais?
Smartphones sem evolução? Chega de afinar milímetros!
A verdade é que, agora que a Samsung percebeu que tinha mesmo de mexer no design dos seus dobráveis, o limite físico está à vista (graças à espessura dos componentes e do USB-C). Por isso, começa a ser difícil justificar esta obsessão com a espessura. Pior ainda! Muitas marcas continuam a investir recursos (e não são poucos) nesta corrida que parece não ter destino.
Tirar 1 mm aqui ou ali não vai adiantar de nada. Se estamos no limite físico dos materiais, talvez faça mais sentido evoluir por outros caminhos.
Ou seja, não faria mais sentido focar no que realmente importa?
- Melhor autonomia.
- Câmaras com qualidade constante.
- Experiência de software sem bugs.
Coisas que de facto afetam o dia-a-dia de quem usa um telemóvel, e não apenas a imagem que ele faz na montra da loja.
Chega. O que interessa agora é o que está por dentro.
Claro que haverá sempre quem valorize um telefone ultra-fino que mal se nota no bolso da camisa. Sendo exatamente por isso que algumas fabricantes andam a apostar nesse tipo de produto. Porém, num mundo em que somos quase obrigados a meter um smartphone dentro de uma capa de plástico ou borracha, a realidade é que muitos outros que preferem um telefone mais espesso, mas com bateria para dois dias e câmaras a sério.
Nem todos queremos um telefone que parece uma folha de papel mas dobra à primeira queda.
Podemos ainda apontar para a tendência de um futuro “sem portas”, que também começa a meter alguma irritação em cima da mesa. Um telefone sem USB-C, sem entrada de SIM, sem jack, com tudo wireless… para quê? Para carregar mais lento, ter menos controlo e pagar mais? Não, obrigado.
Resumindo e concluindo. Talvez seja tempo de parar de fingir que fazer o telefone mais fino é sinónimo de inovação. Inovar é melhorar a experiência de quem usa o telefone todos os dias, não é tornar o hardware mais frágil só porque parece bonito nas fotos promocionais.
E tu? Preferes um telefone ultra-fino que te deixa pendurado a meio do dia ou um mais robusto que realmente te serve? Vale a pena continuar a sacrificar funcionalidades por meio milímetro?