Se olharmos para os smartphones atuais, é difícil não pensar que o hardware já bateu no teto. Os ecrãs são excelentes, a bateria aguenta um dia inteiro sem esforço, os equipamentos estão cada vez mais leves e rápidos, temos USB-C, armazenamento de sobra e câmaras que já fazem inveja a muitas máquinas fotográficas.
Aliás, é fácil chegar à conclusão que fora o mundo profissional, o smartphone “matou” o mercado de câmaras digitais.
Dito tudo isto… O que resta melhorar de forma realmente revolucionária?
No caso da Apple e Samsung, o futuro passa por coisas cosméticas, que não vão mudar grande coisa a experiência de utilização. Estamos a falar de molduras mais finas, adeus por completo à ilha ou furo da câmara frontal, um corpo cada vez mais esguio, etc…
A verdade, que queira quer não queira, é que a grande revolução já não está no hardware, mas no software e sobretudo na inteligência artificial.
É aqui que o futuro se vai jogar!
AI integrada no fluxo de trabalho, assistentes que conhecem o contexto pessoal sem serem intrusivos, eficiência real que simplifica tarefas. Essa será a próxima grande arma de diferenciação. Já não vamos ter as evoluções de antigamente. Mesmo que os processadores melhorem muito. No máximo, vamos ter mais memória, mais velocidade, etc…
Entretanto, para os consumidores, isto significa algo simples: se tiveres um smartphone recente no bolso, como um iPhone 15 ou 16 Pro // S25 Ultra, não há motivo forte para correr atrás do próximo.
A experiência vai ser praticamente a mesma, apenas com pequenos retoques que ninguém nota no dia a dia. Comprar todos os anos só porque sim é alimentar um ciclo de inovação mínima que não serve ninguém além das próprias fabricantes. Até em termos de design, está tudo igual à lesma.
Para terminar, fica a questão… Há quanto tempo mudou de smartphone? Quando é que vai voltar a mudar?
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