Pois bem, num mundo mobile em que tudo parece ter saído da mesma exata linha de produção, é preciso tentar mudar as coisas, tudo de forma a dar um abanão na estratégia para posteriormente ser capaz de chamar a atenção dos consumidores.
Esta é uma estratégia muito popular no mundo automóvel, sendo exatamente por isso que a Samsung decidiu contratar Ihwan Lee, um antigo designer da Mercedes-Benz, e atual líder da equipa de design da divisão MX.
Qual é o objetivo? Bem, é dar uma nova identidade à gama de smartphones Samsung Galaxy. Mas… Isto faz sentido nos tempos que correm?
Smartphones não são carros. É preciso perceber isso!
Portanto, da mesma maneira que um smartphone não é uma câmara fotográfica mas sim um computador extremamente poderoso capaz de fazer de tudo um pouco, a realidade é que apesar das baterias cada vez maiores, o smartphone não tem ainda 4 rodas, pedais e uma caixa de velocidades.
Um smartphone não é um carro, não se desenha da mesma forma, e tem objetivos completamente diferentes no mercado.
Aliás, o smartphone como aparelho hoje em dia, está extremamente limitado na evolução que pode trazer para cima da mesa no curto-prazo.
Sim, ainda existe espaço para algumas mudanças, mas são pequenas! Temos o exemplo da Apple de há alguns anos atrás, altura em que a gigante Norte-Americana decidiu adotar algumas das características base do iPhone 4 no mais recente iPhone 12.
Uma mudança mais nostálgica que funcional, que curiosamente até resultou, mas não revoluciou aquilo que era e ainda é o iPhone.
A Samsung não consegue (ainda) fazer isso, porque no passado, o seu foco não estava tão em cima da qualidade de construção como está agora. Além disso, como qualquer outra fabricante Android, a Samsung estava a tentar perceber o que resultava, o que quase sempre significava olhar para aquilo que a Apple andava a fazer com o iPhone.
Quer conhecer algumas das mudanças que podem vir a acontecer nos próximos tempos no design do smartphone ‘tradicional’?
Bem, temos a adoção de titânio como a Apple fez, o desaparecimento do sensor frontal para ficar escondido debaixo do ecrã OLED, e… É isso! As grandes mudanças estão hoje em dia reservadas para o lado dos dobráveis, onde ainda há espaço para inovar, e perceber o que afinal resulta mesmo a sério.
No final do dia, o que realmente interessa num smartphone é a qualidade do hardware que lhe dá vida, bem como do software que está cada vez mais importantes, tudo de forma a oferecer uma incríveis experiência de utilização.
Aliás, podemos até apontar para o software como o grande fator diferenciador de um smarpthone nos próximos anos! Especialmente em 2024 com a chegada em força da Inteligência Artificial.