Antigamente a maioria dos equipamentos apostavam em baterias amovĂveis, ou seja, que podiam ser removidas e facilmente trocadas. Atualmente, Ă© exatamente o contrário. Os smartphones vĂŞm com baterias que nĂŁo Ă© possĂvel remover. Ora isto dificulta muito a troca para outra bateria, para alĂ©m de ficar muito mais caro. No entanto, a UniĂŁo Europeia pode estar a trabalhar num plano para mudar tudo isto, o que sĂŁo sem dĂşvida boas notĂcias.
Smartphones com baterias amovĂveis podem estar de volta!
De acordo com o site Het Financieele Dagblad (via XDA-Developers), a Comissão Europeia está a trabalhar numa proposta que vai forçar as empresas a facilitarem a substituição das baterias. Aparentemente, a proposta, que deve ser apresentada em meados de março, visa smartphones, tablets e auscultadores sem fios.
A proposta tambĂ©m vai dar mais atenção Ă reciclagem de produtos, reutilização de matĂ©rias-primas e produção sustentável. Acredita-se, tambĂ©m, que a UE tambĂ©m esteja a pressionar os fabricantes para oferecerem perĂodos mais longos de garantia e acesso mais fácil Ă s informações de reparação.
O plano da UE também pede mais reciclagem das embalagens dos produtos, acrescentando que pretendem ver uma redução no uso de microplásticos. De facto, a proposta sugere que os fabricantes coloquem um rótulo na embalagem para divulgar quantos microplásticos são libertados no ambiente devido à utilização destes produtos. Outra iniciativa fala da criação de um sistema na UE para recolher smartphones, tablets e carregadores antigos.
De facto, é muito interessante vermos a União Europeia a pressionar os fabricantes para proporcionarem uma substituição mais fácil da bateria nos smartphones. É que a degradação da bateria é um dos principais problemas dos equipamentos antigos. Olhando para o exemplo da Apple em que o desempenho dos dispositivos até diminui, a substituição facilitada da bateria poderá levar-nos a manter os smartphones mais antigos durante mais tempo.
A aposta dos fabricantes nas baterias que nĂŁo Ă© possĂvel remover
Entretanto, a principal vantagem das baterias seladas é que elas ajudam a garantir um smartphone resistente à água e poeiras. No entanto, a União Europeia não está a proibir a sua utilização. O que na realidade querem é que os fabricantes desistam de práticas como colar baterias que tornam o processo de substituição mais desafiador. De facto, a Comissão Europeia já tinha aconselhado as marcas a evitar o uso de cola em 2017.
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