Como é óbvio, com o passar dos anos, o ecossistema Android fortaleceu, ficou mais seguro, e ficou de facto muito interessante. É exatamente por isso que existem modelos baratos incríveis, como é o caso do CMF Phone, ou do mais barato dos Redmi Note 14.
Mas, nem todo o Android barato é um bom negócio. Há equipamentos acessíveis que surpreendem pela positiva, mas há outros que parecem uma pechincha e acabam por ser um pesadelo
Comprar de marcas conhecidas, com reputação? Ok! Comprar barato só porque sim? Menos ok. Há que ter algum cuidado. Estamos a falar de problemas de desempenho, falhas de conetividade, portas que deixam de funcionar e software cheio de lixo são apenas alguns dos dramas relatados pelos utilizadores.
Se estás à procura de um Android em conta, lê bem as reviews e depois toma uma decisão. Temos alguns exemplos em baixo.
1. Deepbito K70. Um clone que engana até as fotos
A Deepbito vende o K70 como se fosse um smartphone “premium”, mas o truque é simples. Rouba as imagens promocionais do Redmi K70 original e apaga o logótipo da Xiaomi.
O resultado? Um telefone falso que acumula avaliações de 2.4 estrelas na Amazon. Onde podemos ler relatos de equipamentos sem rede, sem Wi-Fi Calling e que nem carregam à primeira.
Alguns utilizadores dizem que o telemóvel chegou morto, sendo impossível carregar.
Sim, é barato… Mas esqueça isso.
2. Nokia G10: O nome é grande! Já o desempenho é pequeno
A Nokia já foi sinónimo de qualidade, mas o G10 mostra que a marca perdeu o rumo. Fabricado pela HMD Global, este modelo sofre de lag constante, bloqueios aleatórios e lentidão até no teclado.
Com 3 GB de RAM e um processador MediaTek básico, o telemóvel luta até para abrir apps do dia a dia. A câmara grava vídeo tremido e o multitasking é um tormento.
Depois há outra questão… Foi lançado há mais de 4 anos.
3. Umidigi C1: o barato sai (muito) caro
A Umidigi teve uma altura em que prometia, com smartphones bons e acessíveis.
Hoje em dia é complicado encontrar smartphones da fabricante à venda, e quando aparecem, são estes modelos demasiado focados no preço. O Umidigi C1 até pode parecer interessante, mas tem 2GB de RAM em 2025.
À primeira vista, o Umidigi C1 parece um bom negócio: ecrã de 6,25″, bateria de 5150 mAh e Android 12 Go. Mas há um detalhe que estraga tudo: apenas 2 GB de RAM.
Sim, são 50€… Mas não.
4. BLU G53: bom design, mau software
A BLU é uma marca americana especializada em smartphones acessíveis, e o G53 até parece promissor: ecrã de 6,5″, bateria de 5000 mAh e 4 GB de RAM.
Mas o problema está no software. O sistema da BLU enche o utilizador de apps recomendadas com base na idade e género, impede a remoção de várias aplicações da Google e força “ofertas especiais” logo na configuração inicial.
É um smartphone que tenta ser “amigo do utilizador”, mas acaba por ser um anúncio ambulante.
Conclusão: às vezes mais vale gastar um pouco mais
O mercado está cheio de Androids baratos, e muitos deles são bons. Informe-se antes de gastar dinheiro.
Se queres um telemóvel económico, aposta em modelos da Redmi, Motorola, Realme ou Samsung A-Series, que oferecem muito mais fiabilidade e atualizações seguras.
Porque, no fim do dia, o verdadeiro custo de um smartphone barato… é a dor de cabeça que vem com ele.
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