Samsung decidiu jogar pelo seguro no seu primeiro smartphone tri-fold
A Samsung vai finalmente mostrar o que andava a prometer há anos, depois de andar a experimentar, e de certa forma até a brincar, com o mundo dos aparelhos dobráveis. Estamos a falar do lançamento de um smartphone tri-fold, alegadamente chamado Galaxy G Fold.
Mas, ao contrário do que muitos esperavam, não será um lançamento em força. Ou seja, apesar do facto de existirem outras marcas a apostar no design, a gigante Sul-Coreana decidiu jogar pelo seguro e vai colocar apenas 50 mil unidades no mercado, um número muito abaixo do habitual para um produto deste calibre.
Sabe o que isto significa? Portugal nem sequer vai tocar neste smartphone!
Exclusividade? Sim. Mas é uma consequência e não um objetivo.
Isto é um teste ao mercado!
O objetivo da Samsung é transformar este lançamento num teste estratégico e não num produto de massas. As unidades vão chegar apenas a mercados de maior rendimento, onde a procura por novidades exclusivas é mais elevada.
Claro que esta estratégia tem um efeito colateral previsível: a escassez. Com tão poucas unidades disponíveis, é quase certo que os preços no mercado paralelo ultrapassem o valor oficial, algo que poderá afastar quem via no G Fold uma verdadeira alternativa mainstream.
Proteção ao Z Fold 7
Outro ponto importante é que a Samsung não quer que este lançamento ofusque o sucesso do Galaxy Z Fold 7, que continua a vender bem, e de facto, teve uma boa evolução em 2025.
Assim, ao limitar a disponibilidade do tri-fold, a fabricante mantém o foco no seu dobrável principal e evita dividir atenções num segmento que ainda está em maturação.
Conclusão
O Galaxy G Fold pode ser um vislumbre do futuro dos smartphones dobráveis, mas, para já, será mais um objeto de luxo e exclusividade do que uma opção viável para o público em geral.
Uma decisão que é… Discutível. A Huawei impressionou tudo e todos, mas como é óbvio, a gigante Chinesa não vai apostar num lançamento mundial deste tipo de aparelho por ainda estar muito limitada no campo do software.
Por sua vez, a Samsung joga pelo seguro, mas arrisca passar a mensagem de que esta tecnologia ainda está longe de ser prática ou acessível.
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