Sempre ouvimos dizer que os ladrões correm atrás de iPhones, porque “valem mais dinheiro”. Outros juram que os Androids são os alvos mais fáceis, porque há mais modelos baratos e fáceis de revender. Mas afinal… quem é que os assaltantes preferem realmente Fui investigar e a resposta não é tão simples como parece. Aliás, preparei um guia completo que pode mesmo fazer a diferença entre perder apenas um telemóvel ou ver os teus dados pessoais expostos.
O mito do iPhone ser o alvo nº1
É verdade que o iPhone é o smartphone mais apetecível em termos de valor de mercado. Um iPhone roubado pode ser vendido por algumas centenas de euros, mesmo usado. A Apple tem um ecossistema fechado, mas há sempre quem saiba desbloquear, exportar para outros países ou simplesmente vender em peças.
Por isso, quando o objetivo é revenda rápida com lucro alto, os ladrões preferem iPhones. É um alvo de “status” e, em zonas urbanas, muitas vezes basta veres alguém com AirPods e iPhone na mão para te tornares mais visível.
Mas há um grande “mas”: a Apple tem proteções como Find My iPhone e Activation Lock. Sem a password do iCloud, o aparelho torna-se praticamente inútil. Por isso, ladrões menos experientes acabam por se frustrar e deixar o iPhone de lado.
Android: mais fácil, mas menos lucrativo
Se o objetivo for roubo de oportunidade, os Androids são mais procurados. Porquê?
- Há modelos para todos os bolsos.
- Muitos não têm bloqueio de ativação tão forte como a Apple.
- É mais simples “formatar” e voltar a vender.
Um ladrão que rouba um Android barato pode revendê-lo em mercados paralelos em poucas horas. Mesmo que ganhe menos dinheiro, é um negócio mais rápido e com menos barreiras.
E não te iludas: mesmo os modelos topo de gama, que às vezes podem ser comprados com grandes descontos nas operadores, como o Samsung Galaxy ou os Xiaomi mais recentes, são valiosos para revenda em mercados paralelos ou no estrangeiro.
Então afinal… quem ganha a “preferência”?
Depende:
Ladrão de oportunidade (precisa de dinheiro rápido): prefere Androids baratos e fáceis de reativar.
Ladrão profissional (revenda internacional/peças): prefere iPhones, porque têm mais procura e margem de lucro.
Hacker / espião digital: prefere Android, porque o sistema é mais aberto, recebe menos atualizações em muitos modelos e é mais fácil de atacar com malware.
Resumindo: não estás seguro em nenhum dos dois lados. O risco muda apenas de formato.
O verdadeiro perigo: os teus dados
Roubar o smartphone não é só uma questão de perder um objeto caro. Dentro dele estão:
- Fotos pessoais.
- Conversas privadas.
- Dados de apps bancárias.
- Cartões em Apple Pay ou Google Pay.
Muitas vezes, o assalto nem tem como objetivo o aparelho em si, mas sim a informação que pode ser usada para phishing, extorsão ou roubo de identidade.
Então os assaltantes preferem Android ou iPhone?
Android: fácil de revender, alvo dos roubos rápidos.
iPhone: mais valioso, preferido em esquemas organizados.
No fim, o que os ladrões realmente querem não é só o telemóvel. Assim são os teus dados pessoais e financeiros. E esses, acredita, podem valer muito mais do que qualquer smartphone.
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