Já falei muito sobre o PSVR 2 e as suas capacidades. É um capacete de realidade virtual verdadeiramente topo de gama, capaz de abrir os horizontes a qualquer jogador que esteja habituado a um comando, ou um rato + teclado. Mas… Quer ter uma noção real daquilo que é o VR? Vá jogar Resident Evil Village (RE 8).
Se conseguir! A experiência é extremamente assustadora.
Realidade Virtual: Resident Evil Village é o exemplo perfeito!
Portanto, no mundo do PSVR2, apesar de ainda estar longe daquilo que podemos encontrar no lado do PC Gaming VR, já temos vários jogos incríveis, como é o caso de Pavlov, Horizon: Call of the Mountain, Beat Saber, entre outros. Mas… Resident Evil? É uma mudança de paradigma! É quase como entrar num filme de terror, e vivê-lo. Eu joguei o jogo até ao fim, aliás, acabei o jogo três vezes. Mas em VR? É um desafio completamente diferente! Porque é Real!
Nunca me senti tão inútil e assustado como a primeira vez que comecei a jogar Resident Evil Village em VR. Assim que aparece o primeiro inimigo, só de passagem, senti logo um arrepio na espinha. Mas pior foi quando tive o primeiro combate… Um inimigo mais alto que eu (tenho 1m90!), feio que dói, a mexer-se de forma super estranha, mesmo na minha cara.
Neste jogo, vai ter o instinto de lutar, ou de simplesmente fugir! O corpo reage de formas completamente diferentes, e estranhas. No meu caso, a primeira vez que tentei jogar, o instinto foi mesmo de sair do jogo e tirar o capacete. Foi inegavelmente o maior NOP! da minha vida.
Até o inimigo mais fraco do jogo, faz-nos entrar num modo de semi-pânico, agarrados à pequena arma que temos ao nosso alcance. Aliás, faz-nos dar outro respeito a quem tem de manusear uma arma de fogo, todos os dias, em ambientes de stress.
De forma muito resumida, a Realidade Virtual está toda à volta da experiência, seja ela qual foi. Sendo Resident Evil Village um dos maiores, e melhores exemplos, daquilo que é o VR na nova geração.