A Razer é mais conhecida pelos teclados e ratos, isto é inegável. Mas, também anda a fazer algumas coisas engraçadas no lado do som. Um bom exemplo está no novo BlackShark V2 Pro, que pouco ou nada mudou no exterior, mas posiciona-se muito bem no que mais interessa, que é a qualidade e conforto de utilização.
Vamos por partes?
Razer BlackShark V2 Pro: Mudou pouco? Era preciso mudar?
Portanto, apesar de não ser o “core” da Razer, se há coisa que a fabricante sabe fazer, é construir headsets que se focam no essencial para quem joga a sério. Dito isto, com os novos BlackShark V2 Pro, a marca não inventa.
Não há luzinhas RGB, não há design futurista nem promessas vazias. Há som, microfone, conforto e precisão. Isso chega em 2025?
O som é rei!
Antes de mais nada, vale a pena salientar que estes V2 Pro não tentam ser tudo para todos. Sabe qual é o objetivo, que são os jogos, e como tal, apesar de também cumprir em vários outros aspetos, é aqui que realmente mostra a sua “garra”.
Mais concretamente, as drivers TriForce Titanium de 50 mm entregam uma separação de frequências muito boa, com um posicionamento sonoro que dá vantagem real em jogos como Valorant ou Warzone. Não é só marketing! Ouves passos, ouves recarregamentos, e também ouves aquele sniper do outro lado do mapa.
Acaba por fazer a diferença, tanto para casuais, como também para entusiastas.
Curiosamente, para levar a coisa a um outro nível, a Razer ainda afinou perfis específicos para cada jogo com base no feedback de jogadores profissionais. O resultado é um som limpo, direcional e sem distorções.
Microfone (quase) de estúdio!
Outra surpresa agradável está no microfone Super Wideband.
A voz sai clara, natural e sem aquele típico som “abafado” dos headsets sem fios que reinam o mundo dos jogos. A qualidade é tão boa que até dá para uma chamada de Zoom ou stream ocasional sem te sentires envergonhado.
Há qualidade.
Conforto e bateria.
Com 70 horas de autonomia e carregamento rápido por USB-C (15 minutos = 6 horas), o V2 Pro não te vai falhar a meio de uma partida. O conforto também está garantido, o que é obviamente muito importante para quem joga a sério. Especialmente em Portugal, que começa a apertar com calor.
Temos espuma com memória, tecido respirável e estrutura metálica que distribui bem o peso. Qualidade e conforto!
Mas… será que evoluiu o suficiente?
É aqui que a conversa muda de tom. A Razer apostou tudo no som, mas esqueceu-se de quase tudo o resto.
O design é praticamente o mesmo face à versão anterior, e a ausência de qualquer inovação estética ou funcional (como o suporte ao Chroma RGB ou uma app mais simples) começa a pesar num mercado onde até os headsets querem ser “inteligentes”.

É um produto mais simples, no meio de um mercado que parece andar atrás de todos os extras possíveis e imaginários.
E depois há a questão da dependência do Synapse. Que continua a ser um softwsare demasiado pesado e intrusivo. Sim, podes guardar perfis no headset, mas para os criares precisas do software da Razer… e de um PC.
Se jogas numa PlayStation ou só queres uma solução simples, vais sentir as limitações. Ainda assim, não acho que ser igual e estar dependente do Synapse é um problema demasiado grave para evitar a compra.
Está tudo cá. E se a Samsung e Apple podem lançar o mesmo telemóvel 5 anos seguidos. A Razer também pode reciclar um design 1x.
Conclusão
O Razer BlackShark V2 Pro é um monstro no som e no microfone. Cumpre (e até supera) as promessas no que toca à experiência de áudio competitiva. Assim, se és um gamer de alto nível, focado no desempenho e com setup Razer, este headset é uma escolha segura.
Porém, se procuras algo mais versátil, ou se jogas em consola e queres algo plug-and-play, há opções mais completas e equilibradas por este preço.
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