Isto tem muito pouco a ver com tecnologia, mas vamos falar um pouco sobre este tema que muito honestamente me chocou. Aliás, vamos até puxar um bocado pelo sentimentalismo!
Pois bem, com 31 anos de idade, ainda me lembro de ser uma simples e feliz criança, e todos os anos antes de ir de férias com a minha família para o Algarve, dar sempre aquela voltinha marota pelos avós, para ver se caiam algumas “moedas para o geladinho”.
Pode achar muito ou pouco, mas na altura ia todo contente com 5€ ou 10€ no bolso! Contente, porque apesar dos preços inflacionados da região, isto significava que tinha gelados e crepes garantidos para a semana toda. Era incrível ir ao balcão e pedir um geladinho, com o meu próprio dinheiro. Sentia-me um adulto.
Dito isto, se porventura ainda faz isto, e a sua avó lhe der 5€ “para o geladinho”, bem, tenha calma e não chame a velha de sovina. A culpa não é da senhora!
Quer um geladinho na Praia? 3€ já não chegam!
Portanto, não sendo um bem essencial, podemos usar a velha frase do “Só compra quem quer!“. Porque isso é realmente verdade. Só compra quem quer! Até porque ninguém precisa de comer gelados para viver ou ser feliz. Mas, uma coisa é certa, se estão a estes preços, é porque continuam a vender.
Ainda assim… Ter 3€ na mão, e ver a escolha limitada para a compra de um bocado de gelo congelado com sabores? Isto faz algum sentido? Pagava estes preços? Dito isto, Ninguém precisa de um gelado para viver, e na verdade, com o tamanho dos gelados atuais, é muito provável que fosse morrer à fome. Sim, além do aumento de preço, os gelados são hoje em dia mais ou menos metade daquilo que eram no passado.
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