Quando se diz que o mundo dos smartphones é um mundo complicado de entrar e prosperar, não é de todo por acaso. É preciso produtos de qualidade, é preciso ter marketing de luxo, e acima de tudo, é preciso ter mesmo muita sorte.
Para ter ideia do quão complicado é manter alguma saúde neste mercado, quase 500 marcas entraram e abandonaram o mundo dos smartphones nos últimos anos. Entre as quais podemos encontrar nomes incríveis como a LG! Porém, este nome, apesar de grande e pesado, é apenas um entre muitos outros mais pequenos, mas nem por isso menos importantes.
Quase 500 fabricantes abandonaram o mercado de smartphone!
Portanto, quantas marcas abandonaram o mundo dos smartphones desde 2017? 10, 20, talvez 30? Não não, quase 500 fabricantes desistiram de ter sucesso neste mundo. Desde a altura mais forte do mundo dos smartphones (2017), onde se venderam 1.5 mil milhões de aparelhos num único ano, e existiam mais de 700 marcas de smartphones a fazer das suas, a coisa mudou e não foi pouco. Hoje em dia existem cerca de 250 fabricantes no mercado, e verdade seja dita, não há espaço para todas. Este número vai cair mais.
Dito isto, a grande maioria destas fabricantes eram mais regionais e não globais como são a Xiaomi, Oppo ou Samsung. Estamos a falar de marcas que atuavam apenas no Médio Oriente, África, China, Japão e Coreia do Sul. Mas… Isto é interessante, porque muito provavelmente nunca ouviu falar em NENHUMA destas marcas.
Quase todas as marcas que foram encerradas nos últimos cinco anos eram marcas locais encontradas em locais como a Índia, o Médio Oriente, África, China, Japão e Coreia do Sul. O número de marcas globais, como a Samsung, manteve-se consistente em mais de 30.
Quais são os fatores para esta realidade?
Os consumidores deixaram de mudar de smartphone de forma regular. Além disso, os preços de produção e desenvolvimento aumentaram demasiado para manter o mercado saudável para marcas mais pequenas e menos endinheiradas.
Curiosamente, além de tudo isto, os consumidores parecem estar mais interessados em aparelhos usados, nomeadamente em recondicionados. Algo interessante, mas que faz sentido, visto que o smartphone além de ferramenta computacional é também um simbolo de estatuto na sociedade atual.
Dito tudo isto, a tendência é que este número de 250 fabricantes desça um pouco mais com o passar do tempo, com o poder a passar para as gigantes. Cada vez mais, vamos ver mais Samsung, Apple, Xiaomi, etc… e menos fabricantes novas e irreverentes.
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