Quanto custa viver sozinho em Lisboa? 4 Euros de supermercado chegam?

Vais viver sozinho em Lisboa e a pergunta é simples: quanto se gasta por mês no supermercado? A resposta honesta é “depende”, mas há números que não enganam: com cabeça e disciplina, um adulto a cozinhar em casa consegue ficar entre 150 e 300 euros por mês. Abaixo disso já é modo sobrevivência com muita sopa, aveia e leguminosas; acima disso entra o conforto de marcas premium, snacks “só hoje” e compras sem lista. Mas afinal quanto custa viver sozinho em L isboa ao nível do supermercado?

Quanto custa viver sozinho em Lisboa? O orçamento do supermercado

O primeiro mês dói sempre mais, porque tens de montar a despensa: azeite, especiarias, detergentes, recipientes, panelas. Depois estabiliza. A partir daí, o segredo é transformar a lista de compras numa rotina: planeias as refeições da semana, entras no supermercado com o orçamento fechado e sais de lá com o que precisas não com o que te piscou o olho.

Na prática, um carrinho realista para uma pessoa ronda os 200 a 220 euros mensais se misturares marca branca com algumas escolhas de qualidade. Bases como arroz, massa, batata e leguminosas ficam por trocos; os legumes e a fruta da época fazem volume sem estourar a carteira; ovos, laticínios e frango/peixe acessível são a tua proteína de serviço. Se aproveitares promoções, congelares porções e evitares desperdício, baixas facilmente para a zona dos 180 a 200 euros.

O dia a dia também ajuda a fechar contas

Um pequeno-almoço de aveia com fruta ou iogurte e pão custa cêntimos. Ao almoço, 100 a 150 gramas de carne ou peixe ou dois ovos com uma porção de arroz/massa/batata e legumes é nutritivo e barato. Ao jantar, a sopa dá-te metade da solução: enche, é saudável e custa quase nada quando fazes uma panela grande para vários dias. Se fizeres duas noites “veggie” por semana, com um caril de grão ou uma massa de legumes, a fatura desce sem perder proteína nem sabor.

Há truques que valem ouro quando somados mês após mês. A app do supermercado dá cupões e descontos de fim de validade que, usados com cabeça, pagam metade da lista. Comprar em embalagem familiar e dividir para o congelador evita que pagues caro por conveniência. Marcas brancas em tudo o que não muda a tua vida, do leite ao papel higiénico, libertam dinheiro para o que realmente te apetece. E detergentes e higiene compram-se só em promoção: faz stock e esquece o tema durante meses.

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4 euros por dia chega? 

Entretanto quem vive sozinho e cozinha acaba nos 220 a 300 euros quando não liga muito a preços; quem planeia, usa a app e faz meal prep fica confortavelmente nos 150 a 200. Casais costumam andar entre 350 e 450, e famílias com dois miúdos facilmente chegam aos 600 a 800, sobretudo quando contam higiene e limpeza. Os famosos “4 euros por dia” são possíveis, sim, mas pedem disciplina militar e poucos caprichos. Ou seja, não é para todos nem para sempre.

Um bom exercício é definir um teto mensal (por exemplo, 220 euros), dividir por quatro semanas e respeitar o valor. Ao domingo, uma hora chega para planear menus, escrever a lista e ver promoções. Guarda os talões ou usa a app para perceber onde estás a fugir do plano: é quase sempre nos extras de impulso, não nas bases da alimentação. E, se tens cartão refeição, usa-o para as compras. Isto alivia o orçamento “cash” para a renda e transportes.

No fim do dia, viver sozinho em Lisboa não tem de rebentar a carteira. Com lista fechada, sopa na panela, leguminosas no tacho e proteína por porções, 200 euros por mês são perfeitamente possíveis; 150 euros estão ao alcance de quem planeia e caça promoções. Queres gastar 300? Também é válido mas aí já é opção, não destino. A regra é simples: quem manda na fatura és tu, não a prateleira dos “mimos”.

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Catarina Couto
Catarina Couto
Apaixonada por tecnologia desde que usou o primeiro Nokia com ecrã monocromático, começou a escrever sobre gadgets ainda nos tempos da faculdade. Cresceu entre fóruns, blogs e lançamentos de telemóveis e nunca mais largou o mundo digital. Adora testar novos dispositivos, descobrir truques escondidos nos smartphones e simplificar a tecnologia para quem a usa no dia a dia.

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