Nós gostamos muito de olhar para o smartphone nos últimos 15 anos, de forma a fazer parecer que a evolução tecnológica continua a ser incrível. Porém, o smartphone nem apresenta grandes níveis de evolução comparativamente ao computador propriamente dito, ou melhor, aos componentes que dão vida a qualquer aparelho computacional.
Afinal, já olhou para o nível de evolução do processador (CPU)? É que estamos prestes a assistir a uma outra gigantesca evolução.
Processadores já olham para o “Terahertz”!
Portanto, após 10 anos de pesquisa e desenvolvimento, uma equipa de investigadores foi finalmente capaz de criar o primeiro semicondutor funcional à base de grafeno (epigrafeno), o que claro está, desbloqueia todas as vantagens que este tipo de material tem para oferecer. Para ter a ideia daquilo que estamos a tentar dizer, isto significa que a Lei de Moore tem tudo para continuar a fazer das suas no mundo da tecnologias.
O que é a Lei de Moore?
- No fundo, não é bem uma lei. É uma observação feita por Gordon E. Moore, cofundador da Intel, que por sua vez previa que uma duplicação do número de transístores num processador a cada 2 anos. A previsão tem funcionado até aqui, mas começa a ser complicado continuar a tendência devido à crescente dificuldade no lado do processo de produção de chips.
Entretanto, segundo os investigadores, os eletrões conseguem movimentar-se 10x mais rapidamente com este tipo de material face aos antigos trasístores baseados em silício. Isto significa que poderá ser possível chegar a frequências a tocar nos “Terahertz”.
O que é 1 Terahertz?
- Simples, 1 Terahertz é igual a 1012 Hz ou 1000 GHz.
Porém, apesar de tudo isto indicar um futuro brilhante para o mundo da tecnologia, é muito provável que uma implementação real do grafeno ainda esteja a vários anos de distância. Isto é apenas o início, agora falta evoluir a tecnologia para “outros vôos”.