O capacete é um equipamento essencial para qualquer tipo de motociclista, mas, nesses casos, a arrumação do capacete não costuma ser um problema de maior. Pode ficar na mala da própria mota, ou num sítio reservado para o efeito, visto este ser o método de deslocação principal de muitas pessoas.
Mas… Nestes novos tempos da mobilidade elétrica, temos várias pessoas a optar pelo uso de trotinetes, bicicletas, etc… Muitas vezes em modelos partilhados, de forma a ser possível deslocar-se do ponto A para o ponto B, de forma rápida e descomplicada. O problema é mesmo o capacete! Onde é que vamos meter o capacete na mala da escola, ou na mala do trabalho? Vamos andar com aquilo na mão?
Pois bem, está na hora de olhar para o vencedor dos prémios “Dyson Awards” em Portugal. Afinal de contas, temos um capacete que é na realidade um forro de cortiça aglomerada com revestimento e cavidades pensados para a proteção contra impactos, mas também a praticabilidade da arrumação e transporte do mesmo.
Prémios Dyson em Portugal resultaram num capacete inovador
Portanto, este “capacete” tem o nome de Flattie, foi o projeto vencedor da primeira edição dos prémios James Dyson Awars em Portugal, e quando dobrado tem dimensões muito similares à de um portátil com ecrã de 15”. Ou seja, muito fácil enfiar numa qualquer mala, e esquecer que este existe.
É um projeto que pode mesmo vir a mudar a forma como olhamos para um capacete, especialmente nesta mobilidade mais urbana.
A ideia é de Gabriel Serra, designer industrial e estudante de doutoramento em Engenharia Mecânica na Universidade de Aveiro, e tem como principal objetivo a promoção da utilização do capacete numa altura em que a micro mobilidade urbana é uma tendência em crescimento.
Ao mesmo tempo quer contribuir para tornar o transporte de um capacete mais fácil e conveniente, assim como ajudar a economia circular, ao ser constituído por partes desmontáveis que podem ser recicladas ou reaproveitadas.
Entretanto, o primeiro prémio significa um prémio de 5700 euros! Que segundo Gabriel vai ser utilizado para tornar este projeto numa realidade no mercado. A ideia é aperfeiçoar as funcionalidades, melhorar o aspeto, e começar os testes nas “estradas”.