Como estamos fartos de dizer, a procura por tecnologia está em mínimos históricos, salvo algumas áreas onde a procura não, nem nunca foi, um problema. (Estamos a falar do mundo Apple, nomeadamente do iPhone! Que está a ter um nível de vendas muito saudável, mesmo tendo em conta o preço do aparelho por terras Lusas).
Dito isto, nunca se venderam tão poucos computadores em Portugal como agora? O que significa isto?
Portugal: Computadores em queda livre nas vendas
Portanto, tinha ideia da queda nas vendas no mundo dos computadores neste pedaço de terra à beira mar plantado? Estamos a falar de uma queda de 72.1% no primeiro trimestre de 2023. Um número que mete muito boa gente a pensar. Afinal, o que se passa? Será só problemas de procura, ou a coisa é um pouco mais funda. Já não existe o mesmo interesse em computadores que vimos no passado. A procura foi tão grande nos anos de pandemia, que ninguém precisa de computador em 2023? O que se passa?
É que este valor de 72.1%, vem logo após um final de ano em que a quebra andou quase nos 50% face ao ano transato.
Não, isto não é o fim do mundo dos computadores! É apenas um sinal dos tempos, e também uma janela escancarada para o panorama económico atual. Os computadores estã caros, e as pessoas não têm dinheiro. Ou mesmo que tenham, devido à incerteza económica, não estão para o gastar num novo e reluzente PC para lazer, ou trabalho. Há outras prioridades.
Qual é a solução?
Bem, a onda de encarecimento que continuamos a ver no mundo da tecnologia tem de ter um travão.
As fabricantes têm de “engolir” os valores negativos, e voltar a apostar em ofertas que fazem sentido para as massas. Um simples portátil um pouco acima da média não pode custar 2000€. Um PC Gaming aceitável também não pode começar nos 1500€ ou mais que isso. O mal não está no consumo, está mesmo no lado da indústria.
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