Como já deve ter percebido, a ASUS já apresentou (com a ajuda da Microsoft) a sua nova ROG Ally com branding Xbox. Isto porque, a AMD acaba de levantar o véu sobre aquilo que vai dar músculo às consolas portáteis mais potentes dos próximos tempos.
Estamos a falar ds novos processadores Ryzen AI Z2 Extreme e Ryzen Z2 A. Chips oficialmente revelados que estão agora prontos a alimentar as recém-anunciadas consolas portáteis da Xbox, mas que também devem dar vida a outro hardware que deverá estar prestes a ser anunciado.
E sim, estamos a falar de máquinas a sério, com direito a inteligência artificial e tudo.
Ryzen AI Z2 Extreme: o cérebro das consolas portáteis de topo!
Como já deve estar a imaginar, a estrela da companhia é o Ryzen AI Z2 Extreme! Im verdadeiro monstro desenhado para equipamentos premium. Este chip é uma evolução direta do Strix Point que já conhecíamos, mas agora traz também um NPU capaz de 50 TOPS de processamento dedicado a IA.
Em termos de especificações puras e duras, traz um CPU com 8 núcleos e 16 threads (5 Zen 5 + 3 Zen 5C), 16 unidades gráficas RDNA 3.5, 24MB de cache e suporte para memória LPDDR5X a 8000 MHz. Tudo isto dentro de um TDP entre os 15W e os 35W.
Traduzindo: muita mais potência para correr jogos AAA com qualidade gráfica a sério… mas no bolso.
O que muda com o NPU? Muito.
Esta unidade de processamento neural permite que tarefas de IA (como upscaling inteligente, jogabilidade adaptativa ou NPCs mais “espertos”) não sobrecarreguem CPU e GPU. Resultado? Mais desempenho! Bem como melhor autonomia e experiências mais imersivas.
É a primeira vez que uma consola portátil traz IA no próprio chip de forma tão avançada.
Ryzen Z2 A: o motor da versão mais acessível
Já a versão mais acessível, é um chip mais modesto, baseado na arquitetura Zen 2, com 4 núcleos, 8 threads, gráficos RDNA 2 e um TDP entre os 6W e os 20W. Não vai bater recordes, mas é ideal para quem quer uma experiência portátil decente sem rebentar o orçamento.
O futuro das consolas portáteis passa por aqui!
Ambas as consolas chegam a tempo da época de Natal e prometem redefinir o que esperamos de uma máquina portátil de gaming.
A versão X é para quem quer tudo no máximo, a versão base é para quem quer jogar em movimento sem complicações. Duas consolas que seguem a exata estratégia que a AMD meteu em cima da mesa com os dois processadores que lhe dão vida.
Entrámos numa nova era das consolas portáteis, com poder de sobra e funcionalidades que, até há pouco tempo, eram exclusivas dos desktops topo de gama. O jogo mudou?
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