O Pixel 10 é, por si só, um bom telemóvel. Tem o novo chip Tensor G5 produzido pela TSMC, melhorias na eficiência energética e continua a trazer a experiência Android mais pura, com a inteligência artificial da Google a jogar um papel central.
Mas o problema não está no que o Pixel 10 oferece. O problema é o timing. Ou melhor, aquilo que a Apple fez com o seu iPhone de entrada. Ou seja, a Google anda a apostar forte no hardware, e está cada vez melhor. Mas o preço continua a ser importante quando o rival é o iPhone.
O azar de calhar no ano do iPhone 17
Ao contrário do que tem sido habitual, este ano, a Apple decidiu dar um salto mais a sério no modelo base. Assim, o iPhone 17 chegou com mais bateria, melhor ecrã, taxa de atualização a 120 Hz e um processador mais rápido e eficiente. Tudo isto sem aumentar o preço em relação ao que já era esperado.
Ou seja, por praticamente o mesmo valor, o iPhone 17 base consegue oferecer um pacote mais completo e equilibrado. A Google, apesar de ter um Pixel 10 mais barato (919€ vs 989€) ficou automaticamente em desvantagem. Não por ter feito um mau produto, mas porque a concorrência acertou em cheio.
Aposta correu mal?
A Google está cada vez mais confiante no seu produto. Mas, os Pixel também estão a ficar cada vez mais caros, apesar do facto de ainda não serem a bandeira do ecossistema. A Google devia continuar a apostar no preço, tal como ainda faz no modelo Pro XL. Um topo de gama a sério, a um preço significativamente mais baixo face à concorrência.
Mas, a verdade é só uma, quando os consumidores olham para as duas opções lado a lado, a balança pesa claramente para o lado da Apple. É uma situação ingrata! O Pixel 10 não é um flop, mas é difícil recomendar quando, pelo mesmo preço, há um iPhone 17 que simplesmente entrega mais.
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