A Google está finalmente a mostrar ao mundo a sua nova gama de smartphones Pixel 10, e a promessa é clara… A maior evolução de sempre nos smartphones da marca.
Aliás, apesar do facto de os Pixel 8 e 9 já terem sido uma excelente aposta por parte da gigante Norte-Americana, fica a ideia de que a série Pixel 10 chega para mudar o paradigma.
Fica agora aparente que a Google deixou de ser a “guia” do ecossistema Android, para ser uma das líderes.
As restantes fabricantes que se cuidem. Afinal, entre inteligência artificial mais avançada, câmaras ainda mais potentes, novos designs e o estrear do processador Tensor G5, há muita coisa a digerir.
Pixel 10: tudo o que precisa de saber sobre a nova geração Google!
IA primeiro, hardware depois?
A Google continua a apostar na integração total da IA no seu ecossistema. O Gemini está agora mais presente do que nunca, capaz de organizar a sua agenda, sugerir informações úteis, gerir conversas e até criar vídeos com o Veo 3 Fast.
O destaque vai para o Gemini Live, que permite interações em tempo real, com partilha de ecrã, imagens ou até o feed da câmara. A ideia passa por transformar o Pixel 10 num verdadeiro assistente pessoal que vai muito além de um telemóvel.
Vale a pena salientar que quem comprar um Pixel 10 Pro recebe ainda um ano do plano Google AI Pro, que desbloqueia acesso prioritário ao Gemini Pro e funcionalidades premium em apps como Gmail e Docs.
Câmaras com inteligência (real e artificial)!
A Google promete que a série Pixel 10 vai redefinir a fotografia mobile.
O novo Assistente de Câmara, alimentado pelo Tensor G5, ajuda a escolher o melhor ângulo e iluminação, sugerindo modos de captura ideais em tempo real. O Melhor take automático combina várias fotos para garantir que todos ficam bem, enquanto a função Adiciona-me permite incluir até o fotógrafo nas fotos de grupo.
No Pixel 10 Pro, o sistema triplo foi afinado ao detalhe! Sensor principal de 50 MP com estabilização melhorada, teleobjetiva 5x que chega até 100x com Zoom de resolução profissional e uma câmara frontal de 42 MP com autofoco. Há ainda gravação em 8K, modo noturno de vídeo e estabilização cinematográfica.
Já o Pixel 10 base não fica para trás, estreando também uma teleobjetiva 5x (algo inédito nesta gama) e oferecendo zoom híbrido até 20x.
Design premium e durabilidade reforçada
A icónica barra da câmara mantém-se, mas agora num corpo mais elegante, feito em alumínio de qualidade aeroespacial e vidro Gorilla Victus 2. Toda a gama tem certificação IP68, resistência melhorada a riscos e quedas, e, claro, sete anos de atualizações de sistema, segurança e Pixel Drops.
A nível de ecrãs, o Pixel 10 Pro traz um Super Actua de 3300 nits, enquanto o Pixel 10 aposta num painel Actua de 3000 nits. Em ambos os casos, a legibilidade no exterior e a fluidez são prioridade.
Pixelsnap: a surpresa magnética ao estilo do iPhone!
Tal como a Apple fez com o MagSafe, a Google lança agora o Pixelsnap, uma tecnologia magnética para carregamento sem fios e acessórios. Compatível com Qi2 e velocidades até 25W, permite acoplar suportes, capas, anéis, carteiras e muito mais, abrindo caminho a um ecossistema completo de acessórios.
Tensor G5: mais performance e mais eficiência
O novo processador Tensor G5 é o coração da série. Feito em processo de fabrico mais avançado, traz uma TPU até 60% mais potente, CPU 34% mais rápida e um ISP totalmente personalizado para elevar as capacidades de fotografia e vídeo.
É a primeira vez que a Google consegue colocar-se realmente mais próxima da Qualcomm e da Apple no que toca a eficiência e desempenho. O que muito se deve ao uso do processo de 3nm da TSMC.
Google ao lado das grandes, e de facto, com vontade de meter o pisca para ultrapassar.
Autonomia e carregamento
Tanto o Pixel 10 como os modelos Pro oferecem baterias com mais de 24 horas de autonomia, carregamento rápido e otimizações de software para prolongar a saúde da bateria ao longo dos anos.
Gadgets? Temos!
Além dos smartphones, a Google também tem novos relógios e earbuds. Estamos a falar do Pixel Watch 4 que aparece em dois tamanhos (41mm e 45mm), bem como dos Pixel Buds 2a.
Não são produtos revolucionários, mas mudam um pouco o jogo naquilo que é uma Google cada vez mais pronta para abrir os braços a quem está farto do que se faz tanto no lado Android, como também no lado do iPhone.
O relógio ficou melhor em todos os sentidos, e até é o primeiro smartwatch do mercado com comunicação SOS. Por sua vez, os Buds 2a prometem muita da qualidade de som dos mais caros Buds 2 Pro, a um preço mais baixo.
Pixel Watch 4
- Modelo de 41mm (S): 399€ ou 499€ (LTE)
- Modelo de 45mm (L): 449€ ou 549€ (LTE)
Pixel Buds 2a
- Modelo único – 149€.
Conclusão
A Google não quer reinventar o mundo dos smartphone com o Pixel 10. A ideia é levá-lo para a próxima fase: A era da IA.
Sim, há muito que se fala da IA no mundo dos smartphones, mas… A realidade é que os Pixel 10 são os aparelhos que mais se aproximam de um smartphone de facto focado em IA. Pode mudar o jogo para o restante mercado.
As melhorias de câmara e design são bem-vindas, mas o grande trunfo está na fusão entre hardware e software. Que é algo que a Google já anda a tentar fazer há alguns anos, mas que agora quer elevar a um novo nível. Além disso, para quem sempre criticou a Google por não acompanhar a concorrência em performance, o Tensor G5 promete finalmente calar muitas dessas vozes.
Se vai valer a pena trocar já para o Pixel 10? Depende. Mas uma coisa é certa: a Google deixou de ser apenas “a alternativa” e passou a jogar no mesmo campeonato das gigantes que dominam o mercado.
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