O que é o “Revestimento Líquido” nos smartphones (vale a pena?)

Os protetores de vidro temperado são o clássico! Baratos, eficazes e fáceis de substituir. Aliás, hoje em dia até são extremamente fáceis de montar, porque já trazem peças próprias para isso. O problema é tudo o resto!

Mas, nada é perfeito! Bolhas, pó preso, alinhamento falhado e aquele toque sempre um pouco diferente do ecrã original. Isto é especialmente verdade nas películas de menor qualidade.

É neste espaço que entram as soluções “liquid glass” ou “liquid sapphire”, revestimentos líquidos que prometem fazer o mesmo que um protetor de vidro, mas sem os seus inconvenientes.

O que é isto?

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O que é o “Liquid Sapphire” nos smartphones (vale a pena?)

cuidado com a película que compra para um telemóvel novo!

A ideia é simples. Aplicas o líquido no ecrã, deixas secar e ele transforma-se numa nanocamada invisível, fina e rígida, que melhora a resistência do vidro contra riscos, pequenos toques e desgaste do dia a dia.

Sim, não é a mesma resistência a quebra que as películas de vidro oferecem, mas, não há bolhas, não há película colada, não há alteração nas cores, na nitidez ou na sensibilidade ao toque.

Curiosamente, marcas como Liquipel até anunciam níveis de dureza 9H e oferecem garantias de até 12 meses caso o ecrã sofra danos, o que mostra a confiança que têm no produto.

A grande vantagem sente-se logo na utilização.

Por ser invisível, não altera o aspeto do ecrã e mantém a sensação original ao toque.

Também cria uma barreira hidrofóbica que repele água e reduz a acumulação de impressões digitais. Além disso, pode ser aplicado em praticamente tudo o que tenha vidro: tablets, smartwatches, handhelds como o Steam Deck, consolas portáteis… Funciona em qualquer superfície lisa, e não precisa de ser feito à medida.

Mas, como é óbvio, não existe solução perfeita.

O revestimento líquido protege bem contra riscos e desgaste, mas não faz milagres contra impactos fortes. Uma queda a sério continua a partir o ecrã, tal como aconteceria com um vidro temperado. Outra desvantagem é que, quando algo corre mal, é mais difícil de remover. Como o líquido cria uma ligação química forte ao vidro, é necessário calor e paciência caso seja preciso voltar a deixar o ecrã “limpo”.

Então vale a pena usar?

Depende do utilizador. Para quem raramente deixa cair o telemóvel, quer manter o toque original do ecrã e detesta lidar com películas que ficam tortas, é uma excelente alternativa.

Para quem precisa de máxima proteção contra quedas, o vidro temperado continua a ser a solução mais segura.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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