Olhar para um simples telemóvel e saber imediatamente que é um iPhone é, provavelmente, o maior feito da história da Apple. É exatamente por isso que o iPhone, apesar de poucas ou nenhumas mudanças ao longo dos anos, continua a vender que nem pãezinhos quentes.
É um smartphone (quase) anti más reviews. O iPhone mais recente pode ser uma autêntica pázada de mais do mesmo, mas é sempre um sucesso de vendas. Impressionante, e isto dito por uma pessoa que tem um iPhone no bolso.
Ou seja, mais do que processadores, câmaras ou sistemas operativos, o que a marca construiu foi uma identidade visual e de status que vende sozinha.
O maior feito da Apple? Fazer um telemóvel que todos conhecem!
O iPhone é o exemplo perfeito de como um produto pode tornar-se um símbolo. Não precisa de logótipo visível, não precisa de publicidade agressiva. Basta a silhueta, o posicionamento das câmaras, o brilho do alumínio ou do vidro para o cérebro dizer: “é um iPhone”.
- Nota: Além disso, fica também um status, por mais pobre que seja uma pessoa, mesmo que esta tenha de ter feito um crédito na Cofidis para comprar o smartphone, ele está lá, e dá logo origem à boca “este menino está bem na vida!”.
É precisamente por isso que Samsung, Xiaomi e até a Google tentam seguir o mesmo caminho com os seus topos de gama! Pouco ou nada muda!
Apostam em designs característicos, linhas que se querem marcantes e detalhes únicos. O problema? Os resultados ficam muito aquém. Nenhuma destas marcas conseguiu, até agora, criar um “ícone” visual que tenha o mesmo peso e reconhecimento instantâneo que o iPhone tem.
A Samsung andou lá perto com o seu modelo Ultra, e a Google parece ter agora chegado ao design “chave” da sua gama de smartphones. Mas… Nunca vai ser a mesma coisa.
No fundo, a Apple não vende apenas um smartphone. Vende um símbolo. E é aqui que está a diferença entre ter um bom design e criar uma identidade que atravessa gerações.
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