Carl Pei, CEO da Nothing, voltou a partilhar a sua visão para o futuro da marca e desta vez vai muito além de smartphones com design diferente ou earbuds transparentes. A empresa acaba de fechar uma ronda de investimento de 200 milhões de dólares, que eleva a valorização para 1,3 mil milhões.
Algo que parece abrir as portas para outros objetivos. Onde podemos incluir o seu próprio sistema operativo e lançar os primeiros dispositivos nativos de inteligência artificial já em 2026.
Um OS para cada utilizador?
Pei defende que os sistemas operativos atuais estão presos a uma lógica “tamanho único”, e que isso já não serve. Ou que pelo menos, é uma ideia que tem de começar a mudar.
Dito isto, a ideia da Nothing é desenvolver um sistema que seja hiper-personalizado, capaz de conhecer profundamente cada utilizador e adaptar-se em tempo real ao contexto e às necessidades.
Na prática, em vez de apps separadas, o OS usaria agentes de IA que executam tarefas por nós. O utilizador dá a intenção, o sistema trata do resto. Pei descreve este futuro como “um bilião de sistemas operativos diferentes para um bilião de pessoas”.
Muito além do smartphone?
O plano começa pelos smartphones, wearables e produtos de áudio, onde a Nothing já está presente. Mas a ambição é grande! Smart glasses, robots humanoides, carros elétricos e o que mais surgir.
A visão é transversal, quase como criar um ecossistema que não depende de Android nem iOS.
Ainda assim, por agora a marca continua dependente da Google. O Nothing OS baseado em Android 16 está para breve, mas será apenas uma etapa até ao verdadeiro salto.
O que são dispositivos “AI-native”?
Pois bem, segundo Pei, estamos prestes a entrar numa nova categoria: os AI-native devices.
Dispositivos que não só respondem a comandos, mas antecipam contextos, criam interfaces no momento e agem de forma proativa. O primeiro produto deste género deverá ser lançado já em 2026. O que é… Interessante!
O que esperar da Nothing?
A Nothing sempre se posicionou como a “marca diferente”, mas até agora jogava dentro das regras de Android. Com esta aposta, o paradigma pode mudar, e se a Nothing não estiver sozinha, todo o ecossistema pode mudar.
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