Ver carregadores vandalizados, com os cabos removidos para serem vendidos a sucateiros por algumas dezenas ou centenas de euros já não é novidade para ninguém. Aliás, está cada vez mais comum, especialmente depois do roubo em massa no centro de supercarregadores Tesla em Fátima.
Mas… Quando até nas terrinhas acontece, é para ficar realmente assustado.
Nem Salvaterra se safa. Cabos de carregadores cortados e roubados!
Ter carregadores em “terrinhas” não era comum até há bem pouco tempo. Mas hoje em dia já acontece. Até supercarregadores de 150kW ou 200kW já são possíveis de encontrar em várias zonas de passagem, o que é obviamente uma boa notícia.
Mas, chegar ao ponto de carregamento e reparar que está com cabos em falta… Isso é algo que nunca tinha visto em lado nenhum, muito menos em Salvaterra de Magos, que fica mais ou menos a 60 quilómetros da capital Lisboa.
Isto aconteceu nos dois carregadores rápidos presentes na vila. O da BP (150kW) e o do LIDL (50kW e 20kW). O único que se safou é o da Repsol, porque ainda não foi inaugurado, e como tal, continua tapado com uma lona. Caso contrário, aposto que também esse carregador iria ficar como os meus Legos… Com menos peças do que aquilo que é o suposto.
Qual é o grande problema?
Este cabos valem 200€ ou 300€ nos sucateiros que os aceitam. Mas custam milhares de euros a substituir.
Além disso, com esta tendência a espalhar-se de forma cada vez mais rápida, isto significa que os donos dos carregadores vão ter de investir em alguma forma de vigilância. O que claro está, custa dinheiro! Dito isto, como sempre, estamos a falar de custos que no final do dia passam para o consumidor.
Assim não vamos lá, se o objetivo é de facto facilitar a adoção de carros elétricos.
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