Tudo tem o seu tempo. Já houve a loucura das SMS. Os pacotes que nos eram dados pelos operadores pareciam sempre insuficientes. No entanto, com a proliferação de diversos serviços, este tipo de mensagens são cada vez mais uma coisa do passado. Isto é algo que todos já sabíamos ou desconfiávamos. No entanto, a confirmação oficial chega da Alemanha. Quem tem um smartphone quer saber cada vez menos das mensagens SMS.
O motivo para o adeus às mensagens SMS é muito simples de descobrir!
O motivo é normalmente o mesmo. Os muitos serviços de mensagens instantâneas (como o WhatsApp ou o Facebook Messenger, apenas para darmos alguns exemplos) dão-nos mais possibilidades ao nível da personalização de mensagens. Dito isto, as SMS passaram a ser uma opção secundária. Na maioria dos casos são utilizadas apenas para comunicações comerciais ou para falarmos com pessoas com quem não estamos muito à vontade.
Em 2018, os utilizadores de dispositivos móveis na Alemanha enviaram apenas 8,9 mil milhões de SMS, em comparação a 10,3 mil milhões no ano anterior. Regista-se assim uma nova baixa que, muito provavelmente, ainda será maior este ano.
Neste momento, o standard RCS, que já está disponível há vários anos, mas ainda pouco difundido, pode ser a única opção capaz de questionar o poder esmagador dos serviços de mensagens instantâneas.
A primeira SMS foi enviada há 26 anos. Estávamos em dezembro de 1992. Isto aconteceu na Vodafone graças a um engenheiro de 22 anos chamado Neil Papworth. Apesar dos telemóveis na época não terem a capacidade de escrita e envio de letras individuais do alfabeto, Neil Papworth, um engenheiro de teste de 22 anos do Sema Group (agora Airwide Solutions), enviou a primeira mensagem de texto a partir do seu computador pessoal. A mensagem dizia apenas: “Feliz Natal”
Nessa altura as SMS, ou serviço de mensagens curtas não ganhou muita popularidade. Em parte devido à natureza não invasiva das redes móveis e à dificuldade em digitar letras. Um ano depois, a Nokia introduziu a funcionalidade SMS nos seus dispositivos móveis, com um limite de 160 caracteres. Em 1999, e com o avanço da tecnologia de dispositivos móveis, as mensagens de texto começaram a ganhar popularidade.