A Motorola está mesmo de volta a Portugal. Já passaram cerca de seis meses desde o regresso e, pelo que temos visto, não veio para brincar! Um meio ano que é curto, mas ao mesmo tempo parece estar a ser muito bem sucedido.
A Motorola já não é a mesma marca de antigamente, até porque agora faz parte da gigante Chinesa Lenovo. Mas, a verdade é que ao contrário de outras marcas, como é o exemplo da Nokia, a Motorola foi capaz de ir buscar alguma da sua magia do passado, para fazer algo realmente interessante no mercado moderno.
É exatamente por isso que a Motorola está a ter sucesso, já consegue (depende do mês) andar na quarta posição de marcas que mais vende em Portugal, e até já começa a meter um olhinho em cima da terceira posição, que caso não saiba, pertence à Xiaomi.
Será a Motorola capaz de ultrapassar a Xiaomi? Ou pelo menos começar a pisar os calos? Não sabemos, mas vai ser inegavelmente interessante, e quem acaba por ganhar é sempre você, o consumidor.
A Motorola voltou a Portugal e já está de olho na Xiaomi
Portanto, se pensava que a Motorola vinha para Portugal para brincar, esqueça isso, existem ambições e são sérias.
Depois de regressar de mansinho em 2024, a Motorola está agora a mostrar os dentes.
Ou seja, a marca norte-americana agora parte integrante da Lenovo tem vindo a apostar forte no mercado nacional e já começa a mostrar ao que vem. Dito tudo isto, a nova aposta passa pelos Moto Razr 60 e Edge 60, dois modelos pensados para agradar a públicos diferentes, mas que partilham o mesmo objetivo: empurrar a Xiaomi para fora do pódio que é o mundo mobile.
É isso mesmo. A Motorola quer ser a terceira marca mais vendida em Portugal. E, olhando para o histórico da marca e para o crescimento recente, a ambição não parece assim tão sem sentido quanto isso.
A gama é completa e vai dos 99€ aos 1299€. No topo da escada estão, claro, os Moto Razr 60 e Edge 60!
Acima de tudo, a nova dupla da Motorola mostra bem o equilíbrio entre inovação e apelo comercial.
Ou seja, o RAZR 60 volta a bater o pé no lado dos dobráveis, com um design mais maduro, ecrã externo funcional e um formato ultra-compacto que convence quem já está farto de calhamaços no bolso. É também bastante poderoso no lado das especificações técnicas, e de facto, consegue ser mais apelativo à carteira dos consumidores face aos “Flip” rivais. É a proposta de luxo da marca, com foco em design, inovação e aquela pontinha de exclusividade.
Por sua vez, o Edge 60 assume-se como o modelo de ataque ao segmento mais competitivo do mercado: o dos “quase flagships”. Ecrã OLED a 144Hz, carregamento rápido, design elegante e câmaras acima da média. Tudo isto num pacote que promete não rebentar a carteira.
A Xiaomi que se cuide!
O objetivo da Motorola é claro! Alcançar o terceiro lugar no mercado português, atualmente ocupado pela Xiaomi. Dito isto, se há coisa que a marca chinesa tem feito bem é dominar a gama média com uma relação qualidade/preço difícil de bater.
Mas a Motorola está a jogar bem as suas cartas. A diferença? Apoio local, presença em operadores, marketing muito puxado (como podemos ver no MotoGP, F1, etc…), bem como uma estratégia bem mais focada no utilizador ocidental.
A Xiaomi pode estar confortável no pódio, mas a Motorola está a subir a escada. Lentamente mas seguramente. É bom! É concorrência.