A Direção Regional da Saúde dos Açores confirmou esta sexta-feira a deteção de um caso de infeção por Monkeypox (mpox) numa pessoa não residente na região. Segundo o diretor regional da Saúde, Pedro Paes, trata-se de um caso isolado e todos os contactos próximos estão já a ser monitorizados. Até ao momento, não há registo de mais infetados. Mas afinal quais são os primeiros sintomas do Monkeypox e o que deve fazer em caso de infeção?
Detetado caso de Monkeypox nos Açores: quais são os sintomas?
Embora a situação esteja controlada, o alerta serve para relembrar a importância de reconhecer os sintomas do Monkeypox e saber como agir em caso de exposição.
O que é o Monkeypox (mpox)?
O Monkeypox, atualmente designado como mpox, é uma infeção causada por um vírus da mesma família da varíola. Embora menos grave, a doença pode provocar sintomas desconfortáveis e é transmissível através do contacto próximo com uma pessoa infetada, com lesões da pele, secreções ou objetos contaminados.
Desde 2022, têm sido detetados vários surtos fora das zonas tradicionais de ocorrência (sobretudo África Central e Ocidental), incluindo em Portugal.
Quais são os sintomas do mpox?
Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem:
- Febre
- Dores de cabeça e dores musculares
- Fadiga
- Gânglios linfáticos inchados
- Lesões cutâneas (borbulhas ou pústulas), geralmente no rosto, mãos, pés ou zona genital
As lesões evoluem, formando crostas antes de desaparecerem. A fase mais contagiosa é enquanto as lesões estão ativas.
O que fazer se suspeitar de infeção?
Se notar sintomas suspeitos especialmente se tiver estado em contacto com alguém diagnosticado com mpox deve:
- Evitar contacto próximo com outras pessoas
- Usar máscara e cobrir as lesões, se existirem
- Contactar de imediato os serviços de saúde locais
- Seguir as orientações dadas pelas autoridades de saúde
- O isolamento poderá ser recomendado até à total cicatrização das lesões.
Neste momento, a situação nos Açores está sob vigilância, mas não há motivo para alarme. A atuação rápida das autoridades demonstra que os protocolos de saúde pública estão ativos e a funcionar.
Manter-se informado, reconhecer os sinais e agir com responsabilidade continua a ser a melhor forma de proteção.