O que acontece quando queremos navegar com o máximo de privacidade possível, e queremos proteger ao máximo os nossos dados pessoais e preferências internáuticas? Simples, optamos pelo modo de navegação privado que os browsers mais recentes oferecem.
Qual é o browser (navegador) mais popular do mercado? É o Google Chrome! Curiosamente, um dos primeiros browsers a oferecer a funcionalidade aqui mencionada. Porém, ao que tudo indica, o que deveria ser super privado e anónimo… Não é assim tão seguro quanto isso.
Modo Incógnito / Navegação Privada: Não é assim tão seguro!
Portanto, na realidade isto não é uma novidade para vários entusiastas do mundo da Internet. Mas caso não saiba, fique agora a saber que o modo de navegação anónimo do Google Chrome não é assim tão privado quanto poderá pensar. Aliás, isto é algo que até já deu pano para mangas, dando assim origem a processo em tribunal. Um processo que a Google não tem como vencer, e por isso quer chegar a acordo.
De forma muito resumida, apesar do foco na privacidade, a Google continua a monitorizar o utilizador a partir do seu analytics e gestor de anúncios publiciários. O que claro está inclui várias informações importantes como o tipo de páginas que o internauta está a aceder, os dados do seu aparelho ligado à Internet, endereço IP, morada, nome, etc…
A Google aproveita todos estes dados para completar o perfil do utilizador, tal e qual como já faz na navegação normal. Porém, a gigante da pesquisa continua com pouca vontade de clarificar a situação.
Assim, segundo recentes estúdios de mercado, mais de 50% dos utilizadores do Google Chrome pensam que o modo de navegação privada previne rastreamento, enquanto quase 40% pensa que a sua entidade empregadora não consegue ter acesso ao seu histórico de navegação. (Na realidade, a sessão privada só apaga autocaticamente o histórico e as cookies).
Em suma, se confia demasiado nos modos de navegação anónima… Talvez seja boa ideia deixar de o fazer!