Como dissemos várias vezes ao longo do ano, era esperado um ‘refresh’ aos atuais portáteis MacBook Pro, agora baseados em processadores M2 Pro e M2 Max, entre Setembro e Outubro.
No entanto, a Apple decidiu adiar tudo para 2023, sem explicar grande coisa durante todo o processo. Bem, ao que tudo indica, a Apple quis esperar pelos 3nm da TSMC, para realmente conseguir oferecer um aumento de performance digno desse nome.
A aposta da gigante Norte-Americana nos seus próprios processadores é grande, e por isso mesmo, ainda não está disposta a demonstrar ganhos irrisórios, quando o abandono à Intel é ainda tão recente.
MacBook Pro M2 Max: Adiamento está agora explicado!
Portanto, este lançamento fazia sentido até Outubro, porque bem, é isto que a Apple tem vindo a fazer. No entanto, a TSMC falhou em assegurar a qualidade, e quantidade de chips necessários. Por isso, a Apple adiou tudo, aproveitando o facto de o mercado estar a passar uma recessão económica, como desculpa.
Sim, a culpa é da TSMC, que apenas vai começar a produzir, em massa, os seus novos chips de 3nm, em Dezembro. Isto significa que a Apple teve a hipótese de adaptar os seus novos processadores aos velhos processos de 4nm ou 5nm, mas rapidamente desistiu da ideia, preferindo esperar.
Isto faz ainda mais sentido quando temos em conta que os novos iPhone 15 Pro e iPhone 15 Ultra também deverão ter como base um SoC de 3nm (A17 Bionic). Por isso, a Apple vai aproveitar os primeiros chips de 3nm, para perceber como as coisas estão, e depois apostar tudo no iPhone de nova geração.
Nota: (Sim, apenas o iPhone 15 Pro e iPhone 15 Ultra vão contar com os novos processadores. As outras versões devem continuar equipadas com o SoC deste ano).
Pouco tempo após o lançamento do iPhone, devemos ficar a saber mais sobre o capacete VR/AR da Apple, bem como do novo SoC M3.
Ademais, o que pensa sobre o esforço da Apple no design e produção de chips? Está a valer a pena? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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