Consegue imaginar um Renault Zoe a ultrapassar um BMW M4 na A1? Obviamente que não estamos a falar da potência dos carros mencionados, visto que nessa ótica, o M4 metia o Zoe no bolso sem grandes problemas… Estamos mesmo a falar dos limites de velocidade regidos pelo código da estrada.
É que num futuro muito próximo, é bem possível que existam limites de velocidade diferentes, para automóveis diferentes. Ou seja, para carros elétricos e carros a combustão.
As discussões já começaram, e não é só por cá, é mesmo em vários países desenvolvidos, que entretanto têm apostado forte na eletrificação.
Limite de velocidade nas estradas vai ser superior para os carros elétricos?
Portanto, caso não saiba, o limite de velocidade nas nossas estradas, especialmente nas autoestradas, tem como base algumas regras simples. Como as reservas de combustível do nosso país, bem como as emissões de gases poluentes para a atmosfera. Dois parâmetros, que claro está, não afetam os carros elétricos da mesma forma que afetam os carros movidos a combustíveis fósseis.
Por isso, de forma a chamar mais condutores para o mundo da eletrificação, e a modernizar as regras, é possível que num futuro próximo, alguns países comecem a optar pela diferenciação de limites de velocidade. Afinal de contas, se fosse possível fazer a A1 a 160 KM/h, de forma completamente legal, ou seja, sem ter de pagar qualquer multa, não seria algo apetecível para si? Apenas precisaria de um carro elétrico!
Então e a segurança?
Caso não saiba, o limite de 120KM/h nas autoestradas Portuguesas foi definido em 1976. Tendo como base a segurança dos automóveis, bem como as reservas de combustível da altura. Afinal, foi um limite definido após uma crise gigantesca no mundo dos combustíveis fósseis.
Dito isto, a segurança de um automóvel em 1976, não é obviamente a mesma de um carro moderno. Hoje em dia temos Lane Assist, Travagem Automática, Sensores de Proximidade, Aviso de Ângulos Mortos, GPS para nos avisar de acidentes ou trânsito, etc… Aliás, até já temos carros que conduzem sozinhos!
As coisas não são obviamente iguais. Por isso, ao nível da segurança, não creio existirem muitos problemas num aumento dos limites.
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